Neste dia 29 de junho, a Igreja recorda a eleição de São Pedro, designado por Jesus Cristo para edificar a Igreja no mundo inteiro. Em Mateus 16,18, Jesus diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.
O Dia do Papa é celebrado conjuntamente com as solenidades de São Pedro e São Paulo, dois grandes apóstolos considerados colunas da Igreja. O Papa é o sucessor do apóstolo Pedro na liderança da Igreja em Roma e tem a missão de unir toda a Igreja na fé e na caridade. Seu “primado” na Igreja significa que ele possui a mesma autoridade especial que Jesus conferiu a Pedro entre os outros apóstolos. Isso foi reconhecido desde os tempos apostólicos, embora tenha sido contestado várias vezes ao longo da história, especialmente em relação à maneira como o primado é exercido.
A missão do Papa também se assemelha à do apóstolo Paulo, que representa a dimensão missionária da Igreja. Enquanto Pedro cuida da unidade da Igreja, Paulo se dedica à missão. O Papa desempenha ambos os papéis: pastoreia o rebanho na unidade e na caridade, e o envia constantemente em missão.
Assim como os Papas anteriores, o Papa Francisco está chamando a Igreja inteira a ser missionária, uma “Igreja em saída”, que vai além de uma “pastoral de manutenção” e procura ser uma “Igreja em estado permanente de missão”.
Eleito à Cátedra em 2013, o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, foi o primeiro Papa jesuíta e americano, e o primeiro a adotar o nome de Francisco. Bergoglio sempre manteve a simplicidade e humildade, sendo um pastor muito amado pelos fiéis. Como Papa, ele tem protagonizado diversas formas de unir todos os cristãos em uma única missão: levar o amor de Jesus a toda a humanidade.
A figura do Papa é o fundamento perpétuo e visível da unidade da Igreja. Como professamos no Credo, a Igreja é “Una, Santa, Católica e Apostólica”. Portanto, devemos manter o Santo Padre constantemente em nossas orações, pedindo a Cristo que lhe dê sabedoria para guiar a Igreja que Ele nos deixou.
“O chamado de Deus inclui o envio. Não há vocação sem missão. E não há felicidade e plena autorrealização sem oferecer aos outros a vida nova que encontramos. O chamado divino ao amor é uma experiência que não se pode calar.”