Na ocasião dos 197 anos da independência do Brasil devemos lembrar que, diante de um processo histórico, em 07 de setembro de 1822, foi proclamada nossa independência. Sob o contexto da época, houve a ruptura política do Brasil em relação a Portugal, e paulatinamente deixamos de ser colônia para nos firmar como um grande país.

Entretanto, devemos nos afastar de nostalgias e nos unir para agradecer a Deus por todos os dons dados a nós e nossos antepassados que, com esforço e trabalho, construímos um país que tem como característica principal a fé em Jesus Cristo.

Neste sentido, recordemos a profecia por Patti Mansfield no jubileu de Ouro da RCC no mundo em 2017, sejamos obedientes a Deus, precisamos nos constituir em uma nação dócil ao Espírito Santo e que essa fé, que nos caracteriza, propicie maravilhas nesta nação.

Como cristãos não podemos tropeçar no contratestemunho, precisamos levar o que aprendemos na leitura orante da palavra de Deus, tão presente em nossos Grupos de Oração, o testemunho de Jesus Cristo que deve estar vivo em nosso trabalho, em nossa família e em boa conversa com amigos.

Guardo em minha mesa de trabalho uma frase de São João Bosco que diz: “Trabalhemos como se tudo dependesse de nós. Confiemos como de tudo dependesse de Deus”. De nossos antepassamos herdamos a fé e capacidade para o trabalho digno e solidário. Portanto, precisamos manter essa toada, para que nossos descendentes colham os frutos espirituais semeados em nosso presente.

O Evangelho segundo São Mateus 20, 20-28 nos apresenta a mãe de João e de Tiago pedindo “cargos” a seus filhos no reino de Cristo. Essa imagem não é novidade para nós, isto é, pedir um favor Àquele que tem poder. Entretanto, a resposta de Jesus é revolucionária ao lhes dizer: “Sabeis que os chefes das nações as subjugam e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo”.

Nós somos chamados por Cristo a servir ao próximo, ou seja, a estar a serviço de nossa comunidade. O evangelho lido é uma forte profecia que denuncia a postura individualista presente naquela e em nossa sociedade. É no servir com amor que construiremos laços de fraternidade que efetivamente nos fará um país que objetivamos em nossa constituição como justo e solidário.

O Papa Francisco no livro “a Pátria é um Dom” nos ensina que “o serviço não é mero compromisso ético, nem um voluntariado do tempo livre, nem um postulado utópico. Posto que nossa vida é um dom, servir é ser fiel ao que somos: trata-se de essa íntima capacidade de dar o que se é, de amar até o extremo dos próprios limites, ou como nos ensina Madre Teresa, servir é ‘amar até doer’”.

Nas lições do santo evangelho nos unamos em trabalho e oração por nosso país, tocai Senhor vosso povo para que não esmoreça na fé, que o Senhorio de Jesus estenda-se na terra de Santa Cruz, mostre-se Senhor vivo em nossas vidas para que cheios de esperança prossigamos a plantar as sementes do amor divino , afasta para longe de nós lutas de interesses obscuros, pois somos todos filhos de Deus.

 

Gilmar Bruno Ribeiro de Carvalho
Grupo de Oração Obra Renascer – Teresina (PI)