A missa de encerramento do Jubileu de Ouro foi realizada na manhã desse domingo (02), na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. E teve como celebrante Dom Alberto Taveira, assessor eclesiástico da RCCBRASIL, e concelebrante Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida.
Em sua homília Dom Orlando enfatizou a alegria de acolher os carismáticos na casa de Maria, “celebrar o Jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, no dia de São Pedro e São Paulo e junto com os 50 anos da RCC é uma grande graça. Se aqui estamos no Santuário Mariano, é porque também somos todos Santuário do Espírito Santo”.
Meditando sobre a liturgia afirmou a importância de ser um homem cheio do Espírito, “Pedro estava sob a guarda de dezesseis soldados, porque quem tem o Espírito Santo é perigoso”. Também relatou a importância da devoção mariana, “aqui também tivemos um escravo acorrentado, mas na presença de Nossa Senhora elas caíram. Na presença de Maria todas as correntes caem”.
“Assim como São Paulo a RCC possui uma coroa da glória pelos seus 50 anos de existência, e junto a ela também recebem uma grande corrente de graça”, explicou Dom Orlando. Também ressaltou muitas virtudes dos carismáticos, como por exemplo a vivência do despojamento que leva a ter uma fé madura. Afirmou que a RCC não defende um movimento, mas parte da experiência do profundo amor de Deus e essa tem sido sua missão.
“Vocês devolveram a bíblia Católica para a Igreja e se há um povo que reza com toda fé, são vocês carismáticos. Rezam pelos outros, rezam pela conversão do povo”. Também falou sobre a vivência concreta do ser perdoado e perdoar, e explicou que é isso que faz com que os membros da RCC sejam testemunho vivo da misericórdia de Deus.
E finalizando a homília frisou que umas das grandes missões da Renovação é viver o ecumenismo, “a RCC começou com os nossos irmãos de outras denominações, por isso tem a missão de ser ecumênica”.