A coordenadora estadual do Distrito Federal, Kédina Rodrigues pregou nesta tarde de sábado (09), sobre o perdão de Deus e o seu agir ilimitado com misericórdia. Ela começou lembrando o que o Papa Francisco fala à igreja e a cada um em particular: “Deus não se cansa de perdoar, nós é que cansamos de pedir”. E ainda reforçou com o pensamento do teólogo alemão Romano Guardin que diz, “Deus responde à nossa fraqueza com a sua paciência e isto é o motivo da nossa confiança, da nossa esperança”.
A passagem da mulher adúltera (Jo 8,1-11) foi usada para meditar a infinita misericórdia de Deus. E mostrar que o Senhor diz a cada um: “nem eu te condeno; vai, e não peques mais”, esse é o convite do próprio Deus a caminhar em seu caminho de amor, de perdão, de misericórdia. Isso também explica o porquê o “Senhor escolhia e escolhe pessoas como eu e você”, reforçou a pregadora.
Kédina também partilhou da experiência de ser mãe, uma verdadeira experiência do amor misericordioso. Ela explicava das vezes em que seus filhos derrubavam suco ou água na mesa, e o quando ela ia corrigi-los o Senhor dizia em que ela respondesse da seguinte forma, “filho você vai aprender a não fazer mais isso”. E completou, “o Senhor nos diz o mesmo hoje pois Ele não desiste de nós“.
A pregadora explicou que não podemos experimentar a misericórdia de Deus se não reconhecermos os nossos pecados. E não podemos dar outros nomes ao pecado para justifica-lo, pecado é pecado. Também ressaltou que atualmente a confissão tem sido muito superficial, e é necessário se entregar a Deus, derramar as misérias em suas mãos, assumirmos elas, porém, não aceita-las, mas lutar para ser melhor. E até mesmo para isso é necessário pedir a graça de Deus de ter essa consciência, de se reconhecer pecador, de rasgar o coração diante d’Ele.
Kédina lembrou a frase do santo e doutor da igreja, Santo Agostinho: “se o teu pecado é o motivo da sua tristeza. Deixa que a santidade seja o motivo de tua alegria”. E disse também: “lembro essa frase e ouso dizer que a misericórdia de Deus seja a nossa alegria“.
Durante a oração final a pregadora convidou cada um a se prostrar diante de Deus e ali ofertar todas as suas misérias, tristezas e dores. “O chão nos faz entender do que somos feitos”, disse. O chão nos faz compreender a nossa pequenez diante de Deus.