O segundo dia do Congresso Nacional do Ministério de Pregação, encerrou com a celebração da Santa Missa, que foi presidida pelo pároco da igreja Nossa Senhora Aparecida de Osasco/SP, Pe. Rodrigo Pereira.
Segundo o padre, foi ideal a celebração neste sábado (18), dia em que a Igreja celebra São Lucas, discípulo que não pregou com palavras somente, mas entregou sua própria vida, por amor a Cristo.
O sacerdote fez uma analogia do martelo e pregos com os membros do Ministério de Pregação. “Nós temos a missão espiritual de pegar um martelo que se chama Espírito Santo de Deus, o prego da fé, da caridade e da esperança, e a cada martelada ir cercando de amor, cuidado, zelo, aqueles que recebem a Palavra por meio do gesto que realizamos”, afirmou.
Segundo o sacerdote, “não pode faltar o prego da nossa Fé, da Palavra de Deus. Esse é um prego que dói, porque pede mudança de vida. E muitas vezes o pregador bate com o martelo no dedo, porque o pregador é o primeiro que ouve, é o primeiro de quem é exigida a mudança de vida”.
Nesse sentido, exortou sobre a necessidade de formação: “não podemos pregar uma fé estranha e criar um rebanho do pregador, mas deve ser um rebanho de Jesus Cristo. Precisamos estudar, nos formar, estudar a Doutrina da Igreja. Pregue o Evangelho verdadeiro, não minta, por favor! Muitas vezes somos invadidos por outras Doutrinas e pregamos um Evangelho mentiroso”.
Pe. Rodrigo também chamou a atenção sobre a unidade com a Igreja e os seus sacramentos. “A Liturgia da Igreja é sinal de esperança, nos dá uma direção, precisamos da Santa Missa. Precisamos nos unir na Liturgia porque é o nosso coração se unindo ao de Jesus, que é o maior tesouro que podemos ter, Jesus Eucarístico. Pregador que não vai à Missa vai pregar de coração vazio, sem alimento, sem pregar brasa do Espírito Santo”.
O outro “prego” destacado pelo sacerdote é o prego da esperança. “Devemos levar esperança aos corações. Devemos ser os primeiros a pisar o chão para que Deus providencie caminhos. Caminhar com fé e determinação, acreditar que as coisas vão funcionar. Precisamos ser ousados, mas se eu não estou cheio de Deus, as coisas não funcionam”, explicou.
“E o terceiro prego é o prego da caridade. O pregador verdadeiro é aquele que não se limita ao púlpito da Igreja, mas prega onde é necessário. Jesus nos disse: Ide aos confins do mundo”.
Ao final de sua homilia, Pe. Rodrigo convidou os participantes do evento a refletir sobre qual “prego” tem faltado em suas vidas. Em seguida, conduziu uma oração para que Deus desse a graça da fé, esperança e caridade aos pregadores do Brasil.