O Congresso Nacional de Pregadores começou neste sábado com a oração do Santo Terço. Em seguida, os pregadores de todo o Brasil foram levados a louvar a Deus com alegria por estarem presentes no evento.
Durante a oração da manhã, aconteceu um grande derramar de bênçãos do Espírito Santo. Os participantes ergueram um grande clamor a Deus para que seu ministério fosse avivado. Em resposta, o Senhor disse em profecia que desse Congresso sairão pregadores que irão estourar cativeiros durante o cumprimento de suas missões.
O primeiro ensino do dia foi ministrado pelo teólogo e biblista, membro da RCC SP, João Claudio Rufino, que falou sobre o tema “a Palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza”, conforme Col 3,16.
Durante sua fala, o pregador falou sobre a importância da escuta profética, de se ouvir o desejo do coração de Deus para seu povo. E, nesse sentido, alertou: “precisamos ir além nessa escuta, porque ou escutamos o que Deus diz, ou o que fazemos é inventar mensagens”. João Claudio acrescentou outros pontos básicos da formação do Ministério de Pregação e ressaltou que o pregador é chamado a pregar a Palavra de Deus.
O segundo ensino foi ministrado pelo membro do Conselho Nacional e do grupo de Reflexão Teológica do Movimento, Marcos Volcan. Com o tema “Mantei-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever” (6, 13b), o ex-presidente do Conselho Nacional iniciou dizendo que a graça do Batismo no Espírito Santo potencializa as capacidades de evangelizar. “Mas, também nos capacita a cumprir isso de forma que nenhuma área de nossa vida seja negligenciada”, acrescentou.
O pregador também alertou sobre o perigo da cultura hedonista e narcisista que busca o prazer e a vaidade acima de todas as coisas: “Cuidado com essas situações tanto no teu ministério, quanto em outras áreas de tua vida”.
Outro ponto ressaltado por Marcos, foi a questão de prioridades equilibradas na vida do servo de Deus. “Muito cuidado com a agenda, os pregadores precisam cuidar da família, do trabalho, de outras áreas. A primeira comunidade cristã de nossa vida deve ser nossa família, por isso está em primeiro lugar em minha vida”, afirmou.
Ao final de sua fala, Marcos proclamou: “que neste Congresso, nosso discernimento seja aguçado, mais aguçado em relação aos nossos deveres”.