Após mais de um semestre de preparação, o quarto congresso distrital da Renovação Carismática Católica de Brasília iniciou com a oração do santo terço para clamar a Nossa Senhora a benção necessária para os dois dias de encontro.
Para muitos, o encontro era esperado com ansiedade. Nayane Maria, 18, diz que o período da manhã superou as expectativas. “Foi fogo descendo do céu. Um momento de batismo no Espírito Santo, de retomada da primeira vivência com Cristo”, conclui a moradora da Cidade Estrutural e participante do Grupo de Oração (GO) Novo Caminho.
Nas primeiras horas da manha, já não havia mais vagas para se fazer inscrições: a expectativa da coordenação era que cerca de mil pessoas participassem do encontro que ocorre hoje (24) e domingo (25), no Colégio Notre Dame, na 914 Sul.
A primeira pregação do dia foi feita por Vinícius Simões, coordenador nacional do Ministério de Formação da RCC e morador da cidade do Rio de Janeiro-RJ, com o tema deste ano para a RCC “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa Fé”. Ouvidos e olhos atentos ao pregador que se movimentava todo o tempo no palco.
“Como está a minha fé?”. Essa foi apenas uma das muitas perguntas que Vinícius Simões fez durante a hora em que emanava as palavras do Senhor. E não foram poucos questionamentos. “Como eu tenho crido?” ou “Em quem eu tenho acreditado”. Vinícius chamou atenção para a necessidade de que o “norte” da vida e o porto seguro dos membros da RCC Distrito Federal seja sempre Deus.
Renovados por 40 anos
Durante todo o encontro era possível sentir uma atmosfera de introspecção. O 4º Congresso Distrital realizado para celebrar os 40 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) em Brasília reuniu gerações diferentes, mas com ideais semelhantes.
Vinícius Simões, coordenador nacional do Ministério de Formação da RCC deu continuidade à programação e ressaltou aos servos a importância de se demonstrar felicidade ao professarem a fé. Ele fez um pedido: “Alegrem-se por serem católicos e pertencerem a RCC.” É necessário que tenhamos colaboradores, ajudantes, servos, coordenadores de grupos e líderes em nossa igreja. “Celebrem sua fé! Temos que tornar Deus conhecido no cotidiano. O testemunho é tão importante quanto à pregação. Faça Jesus acontecer!”, disse ele. Em seguida, pediu para que as pessoas ficassem em duplas e falassem de Jesus umas para as outras, houve um burburinho interessante, um chamado à caridade e ao evangelho contínuo.
“Foi maravilhoso, tive mais uma experiência com o Espírito Santo. Às vezes temos medo de falar, ficamos tímidos, mas somos conduzidos pelo espírito”, relatou Jodevânia Pereira da Silva, 30 anos, moradora de Taguatinga-Sul.
A presidente do conselho da RCC-DF, Kédina Rodrigues convidou a comunidade a homenagear os precursores da RCC presentes no evento e a todos os que já faleceram. Ela iniciou falando de sua gratidão pela coragem dos servos em trazerem o movimento ao Brasil: “Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu durante todos esses 40 anos…”(Dt:8,a), emocionada ela chamou um a um, os convidados especiais. Entre eles Margarida Couto, uma das pioneiras do movimento em Brasília, e o primeiro coordenador arquidiocesano da RCC em Brasília, Ronie Barbosa.
O público vibrou diante dos servos das décadas de: 60, 70 e 80, em um tempo que ser carismático era mais difícil. “Eles foram perseguidos, sofreram, derramaram muitas lágrimas. Esse povo só tinha a esperança.”, disse.
A homenagem foi finalizada com um vídeo produzido pelo Ministério de Comunicação da RCC Brasília, onde foram mostrados um pouco da história e da trajetória do movimento da RCC em Brasília retratados por imagens de arquivo das atividades da RCC desde o seu início, tais como: Cenáculos, Retiros, Experiências de Oração, Congressos, Programa Renovação em Ação, Grupos de Oração, “Vem louvar” e o “Rebanhão”.
Atentos, os servos assistiam e vibravam quando era mostrada alguma imagem de pessoas de seu convívio ou de projetos que participam. “Achei muito importante conhecer a história da RCC. Isso me acrescentou muito, agora tenho os servos mais antigos como exemplo.” disse Gabriely Costa, de 16 anos.
Fonte: Ministério de Comunicação Social RCC DF