O Papa Francisco emitiu um apelo emocionado pela paz na região de Israel e Palestina durante a Audiência Geral desta quarta-feira (18), e convocou um dia de jejum e oração, com a participação de religiões de várias denominações cristãs e pessoas de todas as religiões que prezam pela causa da paz no mundo.
O líder da Igreja Católica expressou profunda preocupação com a escalada do conflito nessa região, onde as vítimas continuam a aumentar, e a situação em Gaza se torna cada vez mais desesperadora. Ele pediu à comunidade internacional que fizesse tudo o que fosse possível para evitar uma catástrofe humanitária e rogou à suspensão das hostilidades.
“É preocupante a ampliação possível do conflito enquanto tantas frentes de guerra já estão abertas no mundo. Silenciem as armas, ouçam o grito de paz dos pobres, das pessoas, das crianças”, declarou o Papa com a voz consternada.
Francisco destacou a futilidade da guerra, afirmando que “a guerra não resolve nenhum problema. Apenas semeia morte e destruição, aumenta o ódio, multiplica a vingança”. Ele enfatizou a necessidade de assumir o lado da paz, não apenas em palavras, mas também com ações concretas.
Para demonstrar seu compromisso com a busca pela paz, o Papa convocou um dia de jejum e oração para a próxima sexta-feira, 27 de outubro. Ele fez um apelo a todos os devotos, independentemente de sua denominação religiosa, para participarem da iniciativa como acharem adequado. A convocação se estende a todas as Igrejas particulares, convidando-as a se unirem à causa da paz.
Além disso, o Papa anunciou que, no dia 27 de outubro, às 18h (horário de Roma), na Praça São Pedro, haverá uma hora de oração dedicada à busca pela paz no mundo.
O apelo do Papa Francisco representa um chamado urgente para a comunidade internacional e todas as pessoas de boa vontade para que unam esforços na busca da paz numa região marcada por décadas de conflito e sofrimento. O dia de jejum e oração se torna um símbolo de solidariedade e esperança em um momento em que a paz é mais necessária do que nunca.