A Igreja homenageia, neste dia 3 de julho, o apóstolo Tomé, padroeiro dos pedreiros, dos arquitetos e dos cegos. A liturgia nos convida a ressaltar, durante as celebrações, a fé em Cristo Ressuscitado. 

Durante a aparição de Jesus Ressuscitado aos discípulos, Tomé não estava presente, mas os outros discípulos lhe disseram: “Vimos o Senhor!”. Porém, ele lhes respondeu: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não acreditarei”. (Jo 20, 25-27) 

Uma semana após a aparição, Tomé e os outros apóstolos estavam novamente reunidos. Apesar de as portas estarem trancadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja com vocês!”. Depois, disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e acredite”. Disse-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Então Jesus lhe disse: “Você acreditou porque me viu! Felizes os que não viram e acreditaram”. (Jo 20, 27-29) 

São Tomé partiu para o Oriente seguindo a sua missão de evangelizar o maior número possível de pessoas. Acredita-se que tenha sido martirizado na Índia, onde foram encontrados seus restos mortais e relíquias, por meio de navegadores portugueses, muitos séculos depois. 

Até 1925, o dia 21 de dezembro era marcado pela Igreja Católica como a data da celebração de São Tomé. Entretanto, a celebração litúrgica passou a ser comemorada no dia 3 de julho. Essa mudança ocorreu porque a Igreja precisou alocar o Dia de São Pedro Canísio em 21 de dezembro. 

São Tomé deixou um testemunho a ser seguido pelos fiéis. Por isso, o Papa São Gregório Magno diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos em Suas chagas, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”. 

Oração

“Ó Santo Apóstolo, predileto do Senhor, com tua incredulidade curaste a nossa, com tua audácia tocaste no corpo glorioso do Senhor. Ensinai-nos a crer sem precedências e a provar da ressurreição do divino Mestre.

Amém!”

São Tomé, rogai por nós!