Nesta quinta-feira (24), é celebrada a Jornada Mundial de Oração pela China, dia da festa de Nossa Senhora de She Shan em Shangai. “A jornada é uma expressão da preocupação do Papa pela Igreja na China”, afirmou o cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong.

“O Santo Padre acredita profundamente no poder da oração”, afirmou o cardeal Zen, lembrando que o Papa recentemente falou da importância da oração na catequese do dia 18 de abril, e ali mostrou como os apóstolos diante das perseguições não começaram a discutir entre eles para encontrarem uma solução, mas rezaram para “serem capazes de dar testemunho da verdade”. “Rezar para ter a coragem de dizer a verdade e de testemunhar a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”, explicou o cardeal.

Sobre a Igreja da China, o cardeal diz que “a perseguição se faz sempre mais real e concreta”. Atualmente, segundo ele, a situação não melhorou, mas somente piorou. O governo chinês não quer mais fazer mártires, mas apóstatas, ou seja, apartar as pessoas da verdadeira fé, o que é para a Igreja algo muito pior.

“Para os cristãos chineses, saber que a Igreja universal reza por eles nesse dia é algo muito importante”, afirma o cardeal. Agora mesmo no mês de maio, se proíbe toda e qualquer peregrinação ao Santuário de She Shan. “Isso significa que o governo não está para nada feliz com que se diga que a Igreja na China está sendo perseguida”, disse o prelado.

Assim como Nossa Senhora foi invocada em Lepanto para defender o Ocidente da invasão muçulmana, assim a Igreja Chinesa e toda a Igreja Universal suplica a Nossa Senhora, nesse dia 24 de maio pela Igreja na China, para que ela, Auxílio dos Cristãos, acompanhe e fortaleça esses nossos irmãos perseguidos.

 

Fonte: ZENIT

 

Saiba mais:

Britânicas são despedidas por usar crucifixo

 

 


Todas os artigos da seção Vaticano