O leigo tem o papel fundamental na obra de evangelização, ele é chamado a ser luz num mundo de escuridão. Nela não existe apenas uma escolha, mas diversas vertentes: o estado de vida matrimonial, o chamado a ser pai, ser mãe, a gerar vida e constituir família; um trabalhador, um estudante, entre outros. Por isso, te convidamos a meditar hoje sobre a vida de Beata Nhá Chica e do casal de Santos Luís Martin e Zélia Guérin (pais de Stª Teresinha).

 

Beata Nhá Chica

Beata Nhá Chica, testemunhou uma vida de oração e caridade. Seu profundo amor à virgem a conduziu a uma vida simples e confiante em Deus. 

Ainda pequena, Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei (MG), chegou em Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e seu irmão, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá” que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.

Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: “… É porque eu rezo com fé”.

A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia em que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída.

 

São Luís Martin e Santa Zélia Guérin

“O bom Deus me deu um pai e uma mãe mais dignos do Céu do que da terra.”  (Santa Teresinha do Menino Jesus)

Santa Teresinha já havia revelado muito do perfil de seus pais ao citá-los em sua obra História de uma alma, mas agora, com o livro Luís e Zélia Martin, de Hélène Mongin, mais um lançamento de Paulinas, os leitores têm a oportunidade de acompanhar mais de perto a história desse casal, no qual a Igreja reconheceu uma santidade profética para a atualidade, apesar da distância temporal que nos separa da época em que viveu. Após a beatificação em 2008 pelo papa Bento XVI, Luís Martin e Zélia Guérin passaram a atrair a atenção também pelo belíssimo exemplo de vida cristã, dedicada a Deus e ao amor familiar.

Ambos haviam se sentido atraídos pela vida religiosa, mas descobrem no matrimônio o caminho de santidade. O amor sem máculas frutificou em nove filhos. Trabalharam muito para sustentar a família e proporcionar aos filhos as melhores condições de vida possíveis. Juntos, desfrutaram alegrias e enfrentaram dificuldades, educaram as filhas no temor a Deus e deram testemunho de sua fé a familiares, vizinhos e empregados. Reunidas pela Divina Providência, essas duas almas excepcionais mostraram o caminho extraordinário da confiança mútua e no Senhor.

 

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Fonte: nhachica.org.br/ blog.camilianos.org.br/ paulinas.org.br