Após quarenta dias de Sua ressurreição, Jesus elevou-se ao céu, onde está sentado à direita do Pai, marcando sua entrada na glória divina e a exaltação humana. Este evento é chamado pela Igreja de Ascensão do Senhor e é considerado um dos momentos mais importantes para a fé cristã.

Nos primeiros séculos da Igreja, a festa da Ascensão não era mencionada, mas celebrava-se a Páscoa do Senhor, incluindo sua morte, ressurreição e glorificação. A Carta a Barnabé, do século II, menciona a celebração alegre do oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e subiu aos céus. Esta festa era celebrada no domingo, dia do Senhor, e a Ascensão era lembrada como parte da subida de Jesus aos céus.

Para padres da Igreja, como Santo Agostinho e São Leão Magno, a Ascensão representava a exaltação do Senhor além dos céus, onde ele está sentado à direita do Pai. Esta exaltação é também a exaltação da natureza humana, que em Cristo alcança a glória divina. A Ascensão ocorreu após quarenta dias da ressurreição de Jesus, durante os quais ele apareceu a várias pessoas para confirmar sua nova realidade após a morte e ressurreição.

A morte de Jesus foi um momento de tristeza e perplexidade para os discípulos, mas a ressurreição e a Ascensão trouxeram alegria e fortaleceram a fé deles. A Ascensão não é apenas a subida de Jesus aos céus, mas também a garantia de sua presença contínua entre seu povo. Jesus está à direita do Pai, mas também está conosco, ao nosso lado, em espírito. Sua Ascensão não é uma despedida, mas sim uma forma diferente de estar presente entre nós.

Para os cristãos, a Ascensão é motivo de alegria e esperança, pois marca a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, e a promessa de sua volta gloriosa. É um lembrete de que nossa verdadeira pátria está nos céus, e que devemos buscar as coisas do alto, que é onde Cristo está.