SECRETARIA MOISÉS
Rede Nacional de Intercessão

“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que pela consolação com que nós somos confortados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia”. (II Cor 1,3-4)

Espiritualidade: Nesse mês vamos entrar no ápice de nossa fé Cristã: O Mistério Pascal, da Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo!.
Dando continuidade ainda ao período quaresmal de penitência e conversão e para vivermos mais intensamente a Semana Santa, mergulhemos como intercessores no mistério da Compaixão de Jesus:
Compaixão significa “ a dor que nos causa o sofrimento alheio”. Vemos como Jesus em todos os momentos (e ainda hoje), ao se deparar com o sofrimento do povo, movia-se de compaixão (cf Mat 14,14-20,34), ou seja, “entrava” na dor daquelas pessoas e assim os curava, libertava dos espíritos malignos e ressuscitava!
Desse modo, Jesus revelava a face de um Deus misericordioso que se volta com amor infinito e “doa o seu coração” ao mísero, ao necessitado, ao pequeno, ao pobre e ao sofredor.
A intercessão de Jesus é plena de compaixão, ele via como as pessoas sofriam e amando-as ao extremo dava-lhes vida nova restituindo-lhes a dignidade de filhos e filhas de Deus. Vemos o momento máximo dessa revelação na Semana Santa.
Intercessores, devemos viver a Compaixão, a exemplo de Cristo, e ao orarmos e fazermos orações de súplicas pelas pessoas e situações, nos identificarmos com elas.
Nós intercessores, vivendo na graça da proximidade de Jesus, e sendo conduzidos pelo Espírito Santo, devemos ser a expressão do Senhor para os outros!
Jesus quis que nós nos associássemos ao sofrimento dele e nos convida a ser co-redentores!
A Compaixão faz parte de nossa vida espiritual como intercessores, não é uma opção!
Quando vemos as feridas causadas pelas drogas, vícios, desuniões/desavenças familiares, etc., identificamos a causa do coração chagado de Jesus!
Sabemos o quanto é difícil permanecermos na brecha, no sofrimento dos outros, mas sabemos também que para isso Jesus nos dá sempre seu Espírito Santo, que vem em auxílio a nossas fraquezas.
Devemos abandonar todo o sofrimento à misericórdia de Deus!
O amor é base da misericórdia e dela brota o perdão, Sem amor não há misericórdia e sem misericórdia não há perdão.

Reflexão:

1-Para vivermos a Compaixão, primeiro temos que reconhecer a misericórdia de Deus por nós. Como tem experimentado essa misericórdia em sua vida? Você tem colocado limites a misericórdia de Deus?

2-Em qual medida você vive a Compaixão? Até mesmo por aqueles mais pobres, pelos mais “difíceis” de convivermos diariamente?

Orientações Práticas

– Após a reflexão sugerida, busque fazer uma boa confissão em preparação para a Páscoa.
– Contemplar na oração pessoal a compaixão e a misericórdia de Deus e, a partir dessa contemplação, buscar momentos de silêncio e escuta.

– Buscar atitudes concretas como pede Sua Santidade na mensagem para a Quaresma de 2003, contribuindo com as obras assistenciais da paróquia, diocese ou cidade (como por exemplo o programa fome zero, visita a asilos, etc).

– Continuar a rezar o Santo Rosário ou pelo menos os mistérios sugeridos para cada dia da semana (gozosos, luminosos, dolorosos, gloriosos), atendendo ao apelo do Papa com enfoque principal pelas famílias e a Paz no Mundo.

Intenções do Mês

· Pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, sua saúde e seus apelos pela Paz Mundial.
· Pelos Bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos(as), para que vivam intensamente o chamado de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.
· Pelo Ano Vocacional de 2003, no Brasil, para que Deus suscite verdadeiras vocações matrimoniais, sacerdotais, religiosas e leigas.
· Pelos governantes do nosso país.
· Pelo Conselho Nacional da R.C.C., seu presidente Reinaldo e todas as Comissões.
· Pelo Encontro do Grupo de Reflexão Teológica da RCC a ser realizado de 25 a 27 de abril.

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