A paz de Jesus, meus irmãos!
No mês de Março começamos a meditar sobre os frutos do Espírito que está em Gálatas 5, nos versículos 22 e 23. A RCC neste ano nos convida a um amadurecimento no que se diz respeito da “Vida no Espírito”. “Se vivemos pelo Espírito, andemos de acordo com o Espírito”. Por isso a necessidade de meditarmos e nos aprofundar nos frutos do Espírito. Mas como nossa moção é viver aos Moldes de Maria, sempre vamos pedir a ajuda de nossa Mãe do céu para nos mostrar os caminhos mais rápidos e mais perfeitos para alcançarmos a vida no Espírito. Já meditamos sobre a caridade e sobre a alegria. Nesse mês, vamos meditar sobre a Paz.
“Ao contrário, o fruto do Espírito … é a Paz…” Gl 5,22
Podemos desenvolver esse tema por diversas vertentes, mas vamos nos prender em poucas, para se viver bem a oração desse mês.
Paz em minha vida
Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: “A paz esteja convosco!”. Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou assim também eu vos envio a vós” Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem retiverdes a quem os retiverdes, lhes serão retidos”. (Jo 20,19-23)
Nesse Evangelho, vemos a cena dos Apóstolos dentro de um lugar com as portas fechadas e com medo dos judeus. Horas antes, Pedro e João foram até o sepulcro ver o que Maria Madalena tinha-lhes alertado, “o corpo de Jesus desapareceu”. Logo após Madalena veio ao encontro deles dizendo que tinha se encontrado com Jesus.
Mesmo com esses fatos, e com essas informações eles estavam numa casa, trancados. As portas fechadas era exatamente por que estavam com medo. Esse medo à primeira vista tem um nome, “os Judeus”. Sim, da mesma forma que mataram seu mestre, poderiam também os matar. Portanto, o medo era dos judeus ou o medo de morrer.
O medo nos tira a paz
Nesse tempo em que o Ministério de Música e Artes está convidando a cada um olhar dentro de si. Temos agora a oportunidade de buscar na nossa verdade os nossos medos.
Do que você tem medo hoje? Calma, não passe assim tão rápido dessa pergunta, volte nela, e tente responder de verdade.
Alguns dos nossos medos, os menos importantes nós os colocamos à vista de qualquer um, como por exemplo, o medo de altura, do escuro, de algum bicho, etc. Os medos mais difíceis são os que não queremos enfrentar porque vamos tocar em alguma ferida que pode estar trancada à sete chaves. Tenho certeza que a grande maioria tem medo mesmo é de não ser feliz. Por isso fecha as portas para as coisas naturais. Como por exemplo: Por ver tantos casamentos não dando certo, talvez até mesmo o de seus pais, você passa a ter medo de casar e constituir uma família. Também, por ver como o maldade está tomando conta do mundo você tem medo de ter filhos. E assim por diante, podemos mergulhar tanto em nossas verdades que veremos que temos muito medo de tantas coisas, por isso insisto: “Do que você tem medo hoje?”
Mas, se olharmos no Evangelho, Jesus entra na casa e diz : “A paz esteja convosco”. Mas, se estavam com medo, por que Jesus deu-lhes a paz? Ele podia ter dito “Não tenham medo”, assim como disse tantas outras vezes, mas Jesus lhes dá a paz. O que Jesus quer, é que o coração desses homens estejam em paz. Eles acabaram de ouvir de Maria Madalena que Jesus havia aparecido para ela, mas mesmo assim, permaneceram com as portas fechadas. Pois a falta de paz está totalmente relacionada a ausência do Cristo Ressuscitado. Quando Jesus lhes aparece, e mostra-lhes as chagas, eles se enchem de alegria.
Os nossos medos que nos roubam a paz é sem dúvidas os cômodos de nossa morada interior que estão fechados para Deus. Jesus é amoroso demais pois entra hoje, mesmo com nossas portas fechadas, e nos dá a sua paz. Depare-se agora com essa realidade: Você diante de seus medos, conflitos, traumas e pecados. Jesus entra nessa sua realidade e diz: “A paz esteja contigo meu filho e minha filha.”
A presença de Jesus nos leva a uma paz interior
Podemos entender também, que a paz de Jesus é a paz da santidade. Uma vida entregue ao pecado é uma vida sem paz. Nenhuma vida em estado de pecado consegue permanecer em paz. Vive envergonhado e fugindo da luz, assim como Adão e Eva depois que comeram do fruto proibido. (Gn 3,8)
Qual o sentimento que você tem quando sai do confessionário depois de uma confissão? Não é de paz? Não é de alívio?
O convite pra esse primeiro momento, é vivermos esse evangelho em nossas vidas.
“Entra Jesus em minha morada, nos porões de meu interior onde estão escondidos meus pecados e meus medos, sopra em meu coração, para que as pueras e as sujeiras saiam e fique somente minhas verdades. Dá-me Tua paz, dá-me um coração curado e liberto, amém.”
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