Na catequese de hoje o Papa Francisco meditou sobre a liberdade cristã segundo a explicação de Paulo em sua carta aos Gálatas. “A visão paulina da liberdade é inteiramente iluminada e fecundada pelo mistério de Cristo”. Leia o resumo da catequese.

 

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Na chamada à liberdade tal como Paulo a explica na Carta aos Gálatas, descobrimos o verdadeiro sentido da inculturação do Evangelho: ser capazes de anunciar a Boa Nova de Cristo Salvador, respeitando aquilo que existe de bom e verdadeiro nas culturas. A visão paulina da liberdade é inteiramente iluminada e fecundada pelo mistério de Cristo, que, “pela sua encarnação – como recorda o Concílio Vaticano II –, se uniu de certo modo a cada homem” (Gaudium Et Spes, 22). Assim a liberdade que Jesus nos alcançou, com a sua morte e ressurreição, não entra em conflito com as culturas e tradições que recebemos. Na verdade, o Batismo permite-nos obter a plena liberdade de filhos de Deus; e ao mesmo tempo que permanecemos inseridos nas nossas raízes culturais, abrimo-nos ao universalismo da fé que penetra e abraça todas as culturas, desenvolvendo até à plenitude as sementes de bem nelas contido. Segundo explica o Apóstolo, acolher a fé obriga a renunciar, não ao coração das culturas e tradições, mas apenas àquilo que nelas possa obstaculizar a novidade e pureza do Evangelho. Para quem adere a Jesus, não conta ser circuncidado ou não circuncidado, ser judeu ou pagão; o que conta é a fé que atua pelo amor. A Igreja tem, na sua própria natureza, a abertura a todos os povos e às culturas de todos os tempos, porque Cristo nasceu, morreu e ressuscitou por todos.

 

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Fonte: Vaticano