O Papa Francisco, hoje trouxe uma reflexão cristã de como devemos, como cristãos, responder à pandemia que atinge a todos, impelindo a todos irmãos que se baseiem no amor e estejam em busca do bem comum. Leia o resumo da reflexão.

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A resposta cristã às várias crises resultantes da pandemia do Covid-19 assenta no amor, a começar pelo amor de Deus, que nos amou primeiro e sem condições. Acolhendo este amor divino, podemos responder de forma semelhante: nos nossos gestos, mesmo nos mais humildes, tornar-se-á visível algo da imagem de Deus que trazemos em nós, porque Deus é Trindade do Amor. Com a sua ajuda, podemos curar o mundo, trabalhando juntos para o bem comum. Com efeito, um vírus que não conhece barreiras, nem fronteiras, nem distinções culturais e políticas, deve ser enfrentado com um amor sem barreiras, sem fronteiras nem distinções. Um tal amor é capaz de gerar estruturas sociais que nos estimulem a partilhar em vez de competir, a incluir os mais vulneráveis em vez de os descartar, a manifestar o melhor da nossa natureza humana: a criatividade, a confiança e a solidariedade. Na verdade, o amor, que nos torna fecundos e livres, é sempre expansivo e inclusivo: este amor cuida, cura e faz bem. Isto é verdade tanto a nível das pequenas e grandes comunidades, como a nível internacional. Ao contrário, se as soluções para a pandemia estiverem marcadas pelo egoísmo, seja de pessoas, empresas ou nações, talvez possamos sair do coronavírus, mas certamente não da crise humana e social que o vírus tem evidenciado. Para construir uma sociedade sã, inclusiva, justa e pacífica, devemos fazê-lo sobre a rocha do bem comum.

 

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