Na catequese de hoje, o Papa Francisco nos convida a cooperação para que cada pessoa possa assumir sua responsabilidade diante da cura e da regeneração da sociedade, de modo que haja verdadeiramente a solidariedade.

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Vimos, numa catequese anterior, que o caminho para sairmos da pandemia do Covid-19 é a solidariedade; esta une-nos, permitindo assim encontrar propostas mais consistentes para um mundo sadio. Mas o caminho da solidariedade precisa da subsidiariedade. Com efeito, não há verdadeira solidariedade sem participação social, sem a contribuição dos entes intermédios: famílias, associações, cooperativas, pequenas empresas, as várias expressões da sociedade civil. Estas contribuições “a partir de baixo” ajudam a prevenir e corrigir certos aspetos negativos da globalização e da intervenção do Estado. Construamos um futuro onde as dimensões local e global se enriqueçam mutuamente, onde possa florescer a beleza e riqueza dos grupos menores! Aqui reside um dos motivos fortes da nossa esperança. Para sairmos melhores desta crise, é preciso implementar o princípio da subsidiariedade, respeitando a autonomia e a capacidade de iniciativa de todos, especialmente dos últimos. Pois todos os componentes do corpo são necessários, mas – como ouvimos na leitura inicial de São Paulo – os membros que parecem mais fracos e menos importantes, na realidade são os mais necessários. À luz desta imagem, podemos dizer que o princípio da subsidiariedade permite a cada um assumir a sua parte de responsabilidade na cura e regeneração da sociedade a que pertence. Apostemos nestes ideais de justiça e amor social, que sustentam a esperança.

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Leia a catequese na íntegra clicando aqui.