Nesta semana o Papa Francisco nos aponta o exemplo de São José na história da salvação, destacando o modo como ele cumpriu com excelência sua missão de guardar Jesus, superando todos os desafios e se comprometendo com sua proteção. Leia o resumo da catequese.

 

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Os evangelistas apresentam José como pai de Jesus, a todos os títulos. S. Mateus ajuda-nos a compreender que a figura de José, apesar de permanecer em segundo plano, é central na história da salvação. Discreto e escondido, foi para a Sagrada Família homem sempre presente, sustentáculo seguro e guia sábio nos momentos de dificuldade. Um homem comum à semelhança de tantos pais e mães, avós e professores que passam despercebidos, mas são absolutamente necessários no mundo. No Evangelho de Lucas, José aparece como guarda de Jesus e de Maria. Sendo a Igreja o prolongamento na história do Corpo de Jesus, José continua a sua missão de protetor do Menino e sua Mãe, protegendo a Igreja Universal. Este dado da vida de José é a grande resposta à atitude insolente de Caim, quando Deus lhe pede contas pela vida de Abel: “Sou, porventura, guarda do meu irmão?”, rebateu Caim. A figura de José diz que sim, que somos chamados a sentir-nos responsáveis pelos nossos irmãos, protetores de quem se encontra ao nosso lado e que o Senhor nos confia para criarmos laços entre nós. A genealogia de Jesus, há pouco escutada, recorda-nos que a vida é feita de relações humanas que nos precedem e acompanham. O Filho de Deus para vir ao mundo escolheu, precisamente, este caminho. Pensando em todos os que têm dificuldade em estabelecer vínculos e por isso vivem na solidão, rezo para que encontrem em São José um aliado, um amigo e um sustentáculo.

 

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Fonte: Vaticano