“Fraternidade e Tráfico Humano” é o tema da Campanha da Fraternidade (CF) para o ano de 2014. Com o lema, “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende “mobilizar cristãos e todas as pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus” (Trecho do Anexo II do Edital do Concurso para o Hino da CF 2014).

Para que todos os católicos do país possam bem se preparar para a vivência profunda deste tema, a CNBB já disponibilizou subsídios da CF 2014. São materiais como o texto base, a via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, multimídias, banner, cartaz, entre outros.

Neste ano, também com o objetivo de trabalhar este conteúdo em escolas, foram produzidos materiais de formação voltados aos jovens dos Ensinos Fundamental e Médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

Um dos principais materiais símbolos da CF, são os cartazes. Eles sempre trazem a identidade do tema a ser trabalhado durante a Quaresma. Confira a explicação da CNBB sobre o significado da arte de 2014 (cartaz à esquerda desta matéria):

1 – O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2 – Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3 – As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4 – A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.

Para ter acesso aos materiais, confira o site oficial da CNBB.

Fonte: CNBB