No último domingo do ano litúrgico, a Igreja celebrou a Solenidade de Cristo Rei. Tal celebração coroa o ano que vivemos na Liturgia com a maior realeza e dignidade, proclamando juntos: Cristo é o Rei do Universo.

Levando em conta o respeito que é devido a uma autoridade, quando se diz de um rei, seus servos submetem muito mais que palavras, referências e presentes, mas colocam a disposição do rei tudo: casa, forças, filhos, famílias e toda a vida; porque tudo pertence, não ao servo, mas ao próprio rei.

Que se dirá ainda, se tratando do Rei dos reis, Senhor dos senhores? Daquele que deu a vida pelos filhos, pelos amigos e pelos servos? Trata-se de Jesus Cristo, Aquele cujo é Deus e Senhor de todas as coisas.

“A Ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído.” (Dan 7, 14)

Ele está sentado, a direita de Deus Pai, todo poderoso. E isso não se trata de simbolismo, e sim, de uma verdade que faz parte da nossa fé “O sentar-se a direita do Pai significa a inauguração do Reino do Messias, realização da visão do profeta Daniel no tocante ao Filho do Homem… A partir desse momento, ‘da Ressurreição e Ascensão de Cristo’, os apóstolos se tornaram testemunhas do Reino que não terá fim ” (CIC §664)

O convite dessa semana, é de assumir, e proclamar com a vida um único senhorio, Daquele que Se vestiu de majestade “cujo reino é eterno e a Quem todas as soberanias renderão seu tributo de obediência” ( Cf. Dan7, 27b).  Jesus Cristo, Tu és nosso único Rei e Senhor!