Nessa sexta-feira (11), Dom Orani João Tempesta (O. Cist) presidiu a missa no Centro de Evangelização da Canção Nova (SP), e ainda teve a presença de Dom José Luís Azcona Hermoso, (OAR), Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, arquidiocese de Brasília e Dom Derek John Christopher Byrne (SPS) entre outros sacerdotes e seminaristas.
Dom Orani, destacou que olhar os 50 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) no Brasil é ver tantos frutos que brotaram na sociedade. Recorda sua participação nos primeiros encontros quando o Movimento carismático chegou no Brasil. “O próprio Espírito Santo que conduz à Igreja segundo a vontade de Deus”, ressaltou.
Lembrou Dom Orani “lá atrás não se imaginava a força dessa expressão carismática”, e destaca a evangelização nas redes sociais, que começaram a surgir segundo o discernimento que o Espírito Santo sopra sobre o Movimento. “Celebrar o jubileu é olhar como uma retrospectiva, ver tantos Ministérios reunidos hoje em workshops acolhendo pessoas vindas das mais diversas realidades, isso é fruto do Espírito Santo. Nesse jubileu é tempo de recomeçar todas as coisas, é tempo de olhar para frente, reconhecendo os erros do passado e firmar a decisão para os novos desafios do futuro na evangelização. Se tem algo marcante na RCC é saber anunciar Jesus Cristo”, aconselhou o arcebispo.
E continuou, “somos chamados a olhar para o Senhor com confiança e acreditar que Ele nos garante a vitória. Devemos servir à Igreja segundo o carisma que o Senhor deu a cada um de modo particular, na disponibilidade segundo o sopro do Espírito Santo, a exemplo da Virgem Maria. Vivemos um jubileu para nos ajudar a professar a nossa fé, não onde nos tornamos cegos, mas nos ensinando a dialogar com todos”.
O arcebispo diz que hoje é perseguido principalmente quando toma-se a decisão de servir ao Senhor, e nessa realidade precisamos ainda mais deixar o Senhor ser o centro em nossa vida para impulsionar a profissão de fé. Nesse jubileu enxergamos tudo que Ele fez ao longo dos 50 anos, clamemos ao Senhor que abra nossos olhos para ver o fervor e decidir voltar ao primeiro amor, assim seremos capazes de viver em fraternidade.
“Se lá começo da história da RCC os pioneiros viveram uma experiência transformadora pelas consequências do batismo no Espírito Santo, hoje damos graças pelo jubileu e somos motivados a querer uma vida renovada com um novo fervor”, lembrou. No evangelho (Lc 5,12-16), foi meditado que a lepra é um sinal de afastamento das pessoas, e essa questão está muito perto na sociedade.
Olhar as consequências desse Jubileu de Ouro e acreditar em uma nova experiência para os próximos anos, um verdadeiro renovar do Espírito Santo a partir do encontro pessoal com Cristo. Até aqui colheu-se muitos frutos e todos são convidados a estar diante do Senhor para bem servir, capacitados para tornar o Brasil uma nova civilização pela graça do Espírito Santo, conclui Dom Orani.