Empatia é a capacidade de compreender a realidade do próximo. São Maximiliano Kolbe, com grande amor no coração, deu-nos um belo testemunho de fé e caridade em relação aos irmãos.

Raimundo Kolbe (antes de entrar para a vida religiosa), nasceu na Polônia em 1894. Teve seu contato com o seguimento religioso por meio da família operária, que o auxiliou a entrar para a família franciscana, assumindo o nome de Maximiliano Maria. Com profunda devoção a Santíssima Virgem Maria, o santo fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Com este movimento, Maximiliano evangelizou por diversos países, indo até ao Japão.

Na Segunda Guerra Mundial, São Maximiliano foi preso duas vezes, tendo a definitiva ocorrida em 1971, ao qual foi levado para Auschwitz, local onde passaria por sua maior provação.

 

Evangelizar na vida e na morte

Durante a fuga de um prisioneiro do campo de concentração nazista, dez outros prisioneiros pagariam com a vida por tal ocorrido. Dentre os 10 escolhidos, um deles cai por terra em prantos, pedindo clemência. Chorando, o homem pedia pela mulher e pelos filhos que ele nunca mais iria vê-los.

Vendo a situação, São Maximiliano Maria Kolbe se direciona ao oficial e oferece sua vida pela do pai de família. Tendo se identificado como um padre católico, suas preces foram atendidas pelo guarda. E assim, Maximiliano se tornava um mártir, como foi revelado a ele quando criança.

 

A revelação na infância

O pequeno Kolbe, em virtude de uma travessura, foi repreendido pela sua mãe. Desapontado com a situação, ele fez o propósito e mudou suas atitudes.  Vendo que seu menino sempre rezava chorando diante do altar, sua mãe o questionou.

O menino disse: “Quando a senhora me perguntou, mamãe, o que iria ser de mim, rezei muito a Nossa Senhora para Ela me dizer o que seria de mim. Em seguida, indo à igreja, rezei novamente. Então Ela me apareceu, tendo nas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha […] A branca significava que perseveraria na prática da pureza; a vermelha, que eu seria mártir. Respondi que as queria. Então a Virgem me olhou docemente e desapareceu”.

São Maximiliano foi canonizado em 10 de outubro de 1982 por seu compatriota, São João Paulo II.

 

Fonte:Canção Nova / ACI Digital