“Examinai tudo: abraçai o que é bom” (I Tessalonicenses 5, 21)

 

Na palavra de Deus, no livro dos Atos dos Apóstolos, o Senhor nos diz: “Julgai-o vós mesmos se é justo diante de Deus obedecermos a vós mais do que a Deus.” (At 4,19-20). Se nos anteciparmos ao verso 1, vemos os sacerdotes, o chefe do templo e os saduceus que estavam contrariados porque os apóstolos ensinavam ao povo e anunciavam, na pessoa de Jesus, a ressurreição dos mortos. Por isso, mandaram prendê- los no cárcere até o outro dia At 4, 1. Na palavra de Deus, o próprio Jesus nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6) e nos atesta que é por esse caminho que iremos até o Pai. Em Atos dos Apóstolos, Pedro e João, proclamavam a verdade da ressurreição de Jesus, que trouxe para nós a Salvação por meio da sua vitória sobre a morte. Essa verdade era a única passível de ser proclamada, mas a mesma estava incomodando aqueles que não queriam que o povo acreditasse em Jesus. Nesse contexto, os sacerdotes, o chefe do templo e os saduceus representam, aqui, o mundo, o mesmo que nos quer enganar, nos quer encobrir e velar as verdades contidas no Evangelho, para que o povo não acredite em Jesus, não o ame e nem seja salvo por Ele. Para nos fazer não acreditar em Jesus, nos são apresentadas outras “verdades” que querem enxertar em nós para nos desviar do firme propósito da nossa vida de encontrarmos o Senhor, assumirmos a graça da salvação e nos deixarmos guiar por Ele. Nesse sentido, basta que uma pessoa acredite naquilo que o mundo diz a ela, e a mesma passa a disseminar um fato inverídico e logo se começa a propagar pelo mundo afora as inverdades “acreditadas”. Desde a época de Jesus, e mesmo antes, também era assim…
Quando nos atemos à palavra norteadora e introdutória desse texto, vemos que Paulo exorta aos tessalonicenses a examinar todas as coisas, mas a ficar com o que é bom. Percebemos aqui, a fecundidade e a atualização da palavra de Deus para nós, quando entendemos que desde a época dos primeiros cristãos, todas as coisas eram suscetíveis à reflexão e a aprovação ou não dos fatos e dos argumentos apresentados em determinadas situações. Na época de Paulo, outras palavras expressavam esse significado, hoje, a expressão mais utilizada chama-se: fake news. Se formos traduzir o inglês ao pé da letra, encontramos: fake = falso e news = notícia, logo, a palavra composta significa = notícia falsa. Essa expressão é utilizada, principalmente, para dar vasão a notícias falsas que são publicadas, principalmente nas redes sociais.
Assim como na época dos tessalonicenses, nós, como intercessores, precisamos examinar todas as coisas e seguir os passos da verdade, seguindo, assim, os passos do próprio Jesus. Para tanto, é preciso nos utilizarmos da prudência em tudo o que fizermos, sobretudo neste tempo de informações “criadas”, apresentadas e disseminadas de forma tão rápida com o auxílio de toda tecnologia disponível na atualidade. Desta forma, nos é orientado buscar sempre as fontes e referências diante de uma situação que nos chega com o “intuito” oracional, mas que, muitas vezes, pode se apresentar como armadilha do inimigo de Deus para nos tirar o foco daquilo que, realmente, é necessidade de oração. Precisamos estar atentos à voz de Deus, que nos fala em todas as circunstâncias e cuja voz ecoa em nossos ouvidos e faz arder o coração. Qualquer coisa fora disso é motivo de dúvida, pois o homem é passível de questionamento, mas a Deus não se questiona!
– Alguns critérios podem e devem ser utilizados na mensuração de algumas notícias que nos são apresentadas. Como cristãos, devemos seguir os seguintes critérios:
– Busca de fonte oficial da notícia por meio de sites confiáveis que confirmem ou não a sua veracidade;
– Após a CONFIRMAÇÃO da mesma, buscar conhecer melhor os fatos e ponderar os argumentos, a fim de compilar um bom referencial fundamentado para a divulgação do mesmo;
– Buscar saber se a Igreja tem algum posicionamento sobre o assunto, para não nos colocarmos com discursos diferenciados da fé que professamos;
– Realizar um momento de oração de intercessão direcionada pela situação, clamando de Deus a estratégia para a resolução daquele problema, ouvindo-o e apresentando o louvor a Deus como resposta da oração;
– Se necessário for, realizar a divulgação do fato, com bases sólidas e informações fundamentadas, para que seja dada continuidade a uma rede de intercessão e não apenas com o intuito de disseminar a notícia;
Vale ressaltar que os aparatos tecnológicos dos quais estamos cercados, devem sempre ser utilizados para a propagação do Evangelho no conhecimento da pessoa de Jesus Cristo, pois não podemos perder as oportunidades de evangelização propagando a nossa missão de evangelizar com renovado ardor missionário, a partir da experiência do Batismo no Espírito Santo, para fazermos discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, acolhamos e vivamos a Palavra de Jesus, quando nos narra no Evangelho de São Mateus: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mt 10,16), para que a nossa vida e missão, antes nos configure a Cristo e as coisas do alto, do que as coisas do mundo.
 
Núcleo Nacional do Ministério da Intercessão – RCCBRASIL
 

INTENÇÕES PERMANENTES

1. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelos Bispos, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos (as) e pelos Seminaristas;

2. Por todas as vocações, para que o chamado de Deus seja assumido com amor e fidelidade;

3. Pelos membros do Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica – CHARIS;

4. Pelos membros do Serviço Nacional de Comunhão – SNC do CHARIS;

5. Pelo Presidente do Conselho Nacional, Vinícius Simões e sua família, e todos os membros do Conselho Nacional;

6. Pelas reuniões dos Conselhos Estaduais e Diocesanos;

7. Por todos os Grupos de Oração do Brasil;

8. Por todos os Ministérios da RCC em nível nacional, estadual, diocesano e de Grupo de Oração;

9. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesanos, estaduais e nacional da RCC;

10. Pela casa de missão da RCCBRASIL no Marajó e pelos missionários e missionárias;

11. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores;

12. Pelos eventos de evangelização da RCC no Brasil;

13. Pela situação política, econômica e moral em nosso País;

14. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo;

15. Pela erradicação dos vírus causadores da Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya.

 

INTENÇÃO DO MÊS

– Pelo fim da pandemia do Coronavírus no Brasil e no mundo;
– Pelo restabelecimento dos infectados pelo Coronavírus;
– Pelos profissionais da área de saúde.