Em 19/05/2001, a minha esposa Tati Issa foi ao consultório para buscar seus materiais cirúrgicos para trabalhar na segunda-feira em outra clínica.

Era sábado, por volta do meio dia, quando um moreno, bem trajado, com tênis de marca e perfume “sarado” encostou uma arma nas suas costas, enquanto ela fechava a clínica e disse: “Entra para o carro e não faz graça, isso é um assalto”.

Ficou com ela por volta de uma hora, ameaçando-a e disse: “Vou tirar a sua vida, pois você me viu, e não tem outro jeito”.

Ele quis levá-la para uma mata afastada e dizia que precisava de dinheiro. Ela disse: “Na mata não tem dinheiro, mas saiba que você assaltou a pessoa certa – tenho o que você precisa e procura mas precisamos chamar meu marido”. “Você é casada?” Ele perguntou. “Quantos filhos você tem?” Ela disse: “Temos muitos!” Ele desconfiado franziu a testa e disse: “Muitos? Vamos chamar o seu marido”.

Assim que cheguei ao encontro marcado, ele encostou a arma nas minhas costas e disse: “Vamos para o caixa eletrônico”. E perguntou: “Quantos filhos vocês têm?” Ao que respondi: “Muitos!” Ele falou: “Vou matá-los porque vocês me viram”. Respondi de novo: “EM NOME DE JESUS, você não vai tirar a nossa vida!” Falei com toda convicção e autoridade deste nome e comecei a pregar o querigma para este jovem que me apontava uma arma. Quando eu parava de falar minha esposa continuava. Experimentamos a graça de Deus, o dom infuso do Espírito Santo, que é a fortaleza. Que experiência!

No final de tudo, depois de ter pego o dinheiro e nos ameaçado de todas as maneiras ele disse: “Vamos para um lugar afastado”. Quando chegamos, ele se voltou para mim dizendo: “Não tem outro jeito, agora você desce do carro com as mãos erguidas. Chegou a hora. Anda, sem olhar pra trás”. Desci do carro, orando em línguas e a Tati que já estava rezando o terço, começou também a cantar em línguas e o assaltante saiu correndo do carro, ofegante, desesperado…
Voltei ao encontro de minha esposa, dando glórias e louvores ao Senhor, pela vitória por Ele concedida. Mas uma vez experimentamos a fidelidade de sua Palavra.

Sl 90; 15-16 – “Quando me invocar eu o atenderei,
Na tribulação estarei com ele
Hei de livra-lo e o cobrirei de glória
Será favorecido de longos dias
E mostrar-lhe-ei a minha salvação”.

As armas usadas neste combate foram: o nome de Jesus; o louvor em línguas e a intercessão de Maria.

Eduardo Issa