Regra de comportamento nos relacionamentos (Parte II)

“Meus irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de seu irmão, ou o julga, fala mal da lei e julga a lei. E se julgas a lei, já não és observador da lei, mas seu juiz. Não há mais do que um legislador e um juiz: aquele que pode salvar e perder. Mas quem és tu, que julgas o teu próximo?” (Tiago 4, 11-12)

“Falai, pois, de tal modo e de tal modo procedei, como se estivésseis para ser julgados pela lei da liberdade. Haverá juízo sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o julgamento.” (Tiago 2, 12-13)

Em 2007, o Senhor nos deu uma palavra de exortação: “A raiz de vossos pecados, das vossas fontes de mágoa, das palavras más que saem de vossas bocas e das ações que praticais e das quais vos envergonhais, está no julgamento, nas opiniões. É isso que vos faz pecar com a língua e com as ações.”

O Senhor nos alertava também para o péssimo hábito de nos queixarmos das pessoas: aliados, amigos, gente da nossa família, irmãos de caminhada, pessoas boas que por causa das nossas palavras e críticas, geralmente pelas costas, ficam de má vontade para conosco. Eu colho o que planto. Se quero boa vontade, preciso plantar boa vontade.

Vale aqui a boa e conhecida prática do silêncio: fechar a boca quando tiver tentação de criticar e fazer silêncio interior para ouvir o Senhor.

Dizia ainda o Senhor: “Não murmureis e não critiqueis. Dou-vos um motivo para fazer isso: toda vez que o fizerdes, estareis reclamando de mim. Toda vez, porém, que vos esforçardes para engolir a palavra de murmuração e crítica, estareis dizendo: “Confio em Ti, Senhor.” Então, tudo o que não se conformar à minha justiça será denunciado. Eu mesmo o denunciarei. Cuidai, pois, para não proferirdes palavras injustas, pois elas se voltarão contra vós. Cada vez que sentirdes a tentação de murmurar e criticar, rezareis um “Glória” e me glorificareis nos vossos corações e então Eu agirei naquela situação.”

Recebemos a confirmação na Palavra: “Que repitam sem cessar: Glória ao Senhor! aqueles que desejam vosso auxílio.” (Sl 69, 5b)

Insistia, ainda, o Senhor: “É desprezível e abominável falar mal de uma pessoa para outra e até falar de suas fraquezas, é como uma rede de intrigas criminosa. É completamente injusto para com a pessoa de quem se fala. É pecado grave aos meus olhos.” A palavra de confirmação veio em Mateus 5, 22.

Devemos, portanto, pedir a graça de ter o caráter formado pelo Espírito Santo, para sermos pessoas de “verdade”, para ter coragem moral a fim de enfrentar os problemas de frente com as pessoas. Se assim fizermos, teremos firmeza e autoridade, uma unção de autoridade espiritual.

Se existir intenção correta de nossa parte o Senhor colocará palavras temperadas em nossa boca, a palavra certa segundo as leis de Deus e a justiça dos homens, conforme promessa em Ageu 1, 4b: “Meu Espírito habitará convosco. Não temais!”