Santo, bispo e doutor da igreja, este é Afonso Maria de Ligório. Nascido de família nobre em 1696, na cidade italiana de Nápole, Santo Afonso tinha diversas habilidades, o que facilitava sua dedicação e sucesso nos estudos. Este caminho promissor o levou aos 16 anos a doutorar-se em direito civil e eclesiástico.

Em dado momento de sua carreira, Afonso se depara com uma situação delicada de sua carreira. Numa entusiasmada defesa, e sem saber que seu cliente estava mentindo, defendeu a falsidade de um meliante o que levou a uma profunda reflexão sobre sua missão e fidelidade às coisas do Senhor.

Tal decepção fez com que Santo Afonso renunciasse a sua posição e profissão para que pudesse se dedicar as coisas de Deus. Neste processo, Afonso abriu mão não só da carreira, mas também de sua herança e títulos de nobreza, seguindo assim o chamado vocacional a advogar para as coisas do Senhor.

Santo Afonso, respondendo ao chamado, torna-se sacerdote e assume diversas missões em sua cidade, dando atenção especialmente aos mais necessitados. Missão essa que foi aderida por mais e mais pessoas, iniciando assim a Congregação do Santíssimo Redentor, mais conhecida como Redentoristas, aprovada em 1749 por Bento XIV. O qual seguiu testemunhando o amor de Deus por meio do carinho e amor ao próximo. Toda essa dedicação e amor ao Santíssimo Redentor, elegeu Santo Afonso aos 60 anos como Bispo, aumentando a dimensão de seu pastoreio ao povo de Deus.

Seu lema de vida era: “Não perder tempo jamais”, lema testemunhado pela vida com os muitos livros escritos para propagar a devoção, o amor e o conhecimento das coisas de Deus. Muito devoto de Nossa Senhora, Santo Afonso escreveu o clássico “As Glórias de Maria” e toda sua obra de Teologia Moral conduziram a formação do clero.

Santo Afonso de Ligório faleceu aos seus 91 anos, terminando sua peregrinação terrestre estando cego e surdo.

 

Fonte:Canção Nova / Editora Cléofas