No Brasil temos influências de diversas culturas. Desta forma, acabamos nos apropriando de costumes diferenciados. Por vezes, nos deixamos confundir e priorizamos outras comemorações, deixando de celebrar devidamente as festas cristãs e ritos importantes. É o que pode acontecer, por exemplo, no Halloween: dá-se ênfase a esta data, que não tem origem cristã, e não se prioriza a festa de Todos os Santos; se exalta o “desconhecido”, o oculto, mas a reflexão sobre as bem aventuranças e a celebração em memória aos fiéis defuntos (Finados) são esquecidas.

O que fazer, então? Salientar estas festas tão importantes para a Igreja. E já é possível observar um movimento neste sentido: crianças que se vestem de algum santo que gostam. Outras crianças veem, se interessam e querem saber mais. É, também, uma forma de evangelizar. Jesus, diante de uma realidade diversa, buscava uma forma de anunciar o Reino de Deus. Ele fez assim com a mulher samaritana, com Zaqueu e tantos outros.

Precisamos bem celebrar e divulgar nossas festas litúrgicas. Elas nos auxiliam na busca da santidade. Vamos clamar o Espírito Santo para que nos dê discernimento. E, com a virtude da temperança, dar o testemunho de Cristo, recordamo-nos dos santos e daqueles que temos saudades, sem perder a visão de eternidade.

 

Iacy Batista Garcia

Casada, mãe, farmacêutica, pedagoga, Pós-graduada em Educação em Sexualidade

GOU São João Batista – Arquidiocese de São Paulo (SP)