Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. (João 16, 7)

A palavra “paráclito” que Cristo usou para se referir ao Espírito Santo, vem do grego “parakletos”, que significa “defensor, consolador”. Algumas versões traduzem como “intercessor”.

Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos Santos, segundo Deus (Romanos 8, 26-27).

O Espírito Santo é nosso intercessor, leva nossas intenções a Deus. Mergulhados nele, vivendo a vida no Espírito, qualquer suspiro nosso, elevado a Deus, é apresentado pelo Espírito ao pai.

O apóstolo Paulo é enfático: “não sabemos como pedir”. Ao mesmo tempo, apresenta quem sabe e o faz “segundo Deus” – com a ciência de Deus, com a potência de Deus: o próprio Espírito Santo.

O Espírito Santo manifesta seu amor por nós intercedendo por nossas causas. A verdade é que o Espírito Santo deseja a nossa santidade, para que sejamos um com a trindade. Tudo em sua intercessão tem um único propósito, a nossa santificação.

Quando intercedemos por alguém ou alguma situação, devemos buscar a condução do Espírito Santo sobre a situação apresentada, buscar a compreensão a partir da ótica do Espírito. Através dos carismas da palavra de ciência e da palavra de sabedoria, vamos entender qual é a raiz do problema e como devemos orar.

Uma pergunta importante: como essa situação pela qual estou orando pode ser usada por Deus para a santificação das pessoas envolvidas? O próprio Espírito vai suscitar a clareza. Compreenderemos com o Espírito Santo os desígnios de Deus Pai.

Uma enfermidade, uma demissão ou uma contrariedade podem ser instrumentos para a conversão de alguém. Sem a unção do Espírito iremos apenas orar pela reparação do que é aparente, mas com o poder do Espírito iremos ver a mão de Deus movendo nas coisas que não compreendemos.

Não busquemos com nossa própria inteligência e experiência diagnosticar um pedido de oração. Não confiemos em nós mesmos. Esse seria um grande erro. É na dependência do Espírito Santo que veremos os milagres e prodígios sendo realizados através de nossa intercessão.

“É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus” (I Coríntios 2, 9-10).

Pedir a unção do Espírito, antes de iniciar uma intercessão, é um dos momentos mais importantes de todo o ciclo da oração. A presença do Espírito é que vai nos garantir a sensibilidade espiritual para orar, para ouvir a Deus, para repreender o mal e declarar a vontade de Deus sobre todas as situações.

Em um combate espiritual iremos voltar muitas vezes ao Espírito Santo, pedindo sua ajuda, pedindo sua direção. Quando temos uma situação para acompanhar com intercessão, rezando as vezes por dias ou meses, o Espírito vai nos dando a direção, como uma munição no tempo oportuno.

Intercessores, cumprindo as orientações do Espírito, obtidas em escuta profética, vamos tocando o invisível e conquistando a autoridade para interceder com poder. Não estaremos na busca pelo que pensamos ser o melhor, mas para que seja cumprida a santa vontade de Deus, a única capaz de nos fazer Santos e felizes.


 

Bruno Maffi

Grupo de Oração Dom Albano – RCC Paraná

 

INTENÇÕES PERMANENTES

1. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelos Bispos, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos (as) e pelos Seminaristas;

2. Por todas as vocações, para que o chamado de Deus seja assumido com amor e fidelidade;

3. Pelos membros do Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica – CHARIS;

4. Pelos membros do Serviço Nacional de Comunhão do CHARIS;

5. Pelo Presidente do Conselho Nacional, Vinícius Simões e sua família, e todos os membros do Conselho Nacional;

6. Pelas reuniões dos Conselhos Estaduais e Diocesanos;

7. Por todos os Grupos de Oração do Brasil;

8. Por todos os Ministérios da RCC em nível nacional, estadual, diocesano e de Grupo de Oração;

9. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesanos, estaduais e nacional da RCC;

10. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores;

11. Pelos eventos de evangelização da RCC no Brasil;

12. Pela situação política, econômica e moral em nosso País;

13. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo;

14. Pela libertação e paz do povo Venezuelano;

15. Pela erradicação dos vírus causadores da Covid, Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya.

 

INTENÇÕES DO MÊS

– Oremos para que a paz seja selada entre a Rússia e a Ucrânia;

– Pelo Congresso online do Ministério para as Famílias, de 13 a 15 de maio;

– Pelo Congresso Nacional da RCCBRASIL e pelo Encontro Nacional de Jovens (ENJ), de 21 a 24 de julho, Aparecida (SP).