Papa Franciso dedicou a reflexão da catequese desta semana para contar aos fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro sobre a experiência que viveu no final da semana passada, durante sua viagem a Marselha, onde foi participou da conclusão dos “Encontros Mediterrâneos”. Na oportunidade Francisco enfatizou a necessidade de transformar o Mediterrâneo em um mosaico de civilização e esperança, longe dos conflitos e morte.

O Papa ressaltou que o Mediterrâneo é o berço da civilização e que esse berço é para a vida, não para a morte. Ele enfatizou que o Mediterrâneo conecta continentes, povos, culturas e religiões diferentes, e deve ser um lugar de encontro, não de conflito. Para Francisco, o mar Mediterrâneo é um símbolo de vida, um local onde a diversidade se encontra e se enriquece.

O Papa destacou que o resultado dos “Encontros Mediterrâneos” em Marselha foi um olhar simplesmente humano sobre a região, um olhar que valoriza a dignidade inviolável de cada pessoa. Ele enfatizou a importância da fraternidade e da amizade social como elementos essenciais para a construção de relações significativas.

Além disso, o Papa expressou a necessidade de devolver esperança às novas gerações, especialmente em sociedades que muitas vezes são marcadas pelo individualismo e pelo consumismo. Ele enfatizou que a crise pode ser uma oportunidade para o crescimento e a positividade, desde que as sociedades se abram para a esperança e o encontro.

A visita do Papa a Marselha segue eventos semelhantes realizados em Bari em 2020 e em Florença no ano passado, como parte de um esforço contínuo para responder ao apelo lançado por São Paulo VI em sua Encíclica Populorum Progressio, que visava promover um mundo mais humano e solidário.

No encerramento de sua catequese, o Papa Francisco confiou o caminho dos povos do Mediterrâneo à Nossa Senhora da Guarda, venerada pelo povo de Marselha, na esperança de que a região se torne verdadeiramente um mosaico de civilização e esperança, cumprindo assim sua vocação histórica e cultural.