Na Audiência Geral nesta quarta-feira, o Papa Francisco se dirigiu suas palavras a diversas realidades globais, expressando pesar pelos conflitos na Terra Santa e na Ucrânia, preocupação com as crianças vítimas da guerra, além de manifestar proximidade às vítimas do terremoto na China e da explosão na Guiné.

Em sua intervenção, o Santo Padre destacou a dor causada pelos conflitos mundiais, referindo-se a eles como “uma derrota” e ressaltando que os únicos beneficiários são os fabricantes de armas. O Papa mencionou especificamente a Palestina, Israel e a Ucrânia, lamentando que a guerra esteja destruindo as esperanças para o futuro. “Não nos esqueçamos das pessoas e dos povos que sofrem o mal da guerra. As guerras são sempre uma derrota, não nos esqueçamos disso. Uma derrota”, enfatizou o Pontífice.

Ao recordar as crianças vítimas da guerra, o Papa fez um apelo à oração diante do presépio neste Natal, convidando os fiéis a pedirem a Jesus pela paz, destacando que Ele é o príncipe da paz. Francisco sublinhou que a mensagem mais forte de paz para o mundo reside na imagem de Deus deitado em uma manjedoura.

O Papa também falou sobre as recentes tragédias na China e na Guiné. Referindo-se ao terremoto que atingiu as cidades de Gansu e Quinghai, no nordeste da China, Francisco expressou sua proximidade “com afeto e oração” às populações afetadas, incentivando os serviços de socorro e invocando bênçãos do Todo-Poderoso para conforto e alívio.

Sobre a explosão em Conacri, capital da Guiné, onde oito pessoas perderam a vida e 84 ficaram feridas devido à explosão do principal terminal de petróleo da África Ocidental, o Papa manifestou sua solidariedade às famílias afetadas, oferecendo palavras de conforto e esperança.

No final da audiência Papa Francisco elogiou o trabalho do grupo Mediterranea Saving Humans, uma associação dedicada ao resgate de migrantes no Mar Mediterrâneo. Destacou o comprometimento do grupo em salvar aqueles que fogem da escravidão na África, elogiando seu papel crucial em salvar vidas.