“O Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”. Foi, em síntese, o que disse o Papa na missa celebrada na manhã desta segunda, 13, a Casa Santa Marta.

Francisco lembrou que o Espírito Santo “é quase sempre um desconhecido de nossa fé”: “Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: ‘Mas eu me arranjo com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo… não sei o que fazer’. Ou então se diz: “O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons…” “Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar em nossas vidas”.  

Prosseguindo, Papa Francisco, ressaltou que o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes de Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou – significa também recordar das próprias misérias, que nos escravizam, além da graça de Deus, que destas misérias nos redime.

Papa Francisco concluiu com um convite aos cristãos a pedirem a graça da memória, para serem pessoas que não esquecem do caminho percorrido, não esquecem as graças recebidas, não esquecem o perdão dos pecados e nem que foram escravos e que o Senhor lhes salvou.

 

Fonte: Rádio Vaticana