“Jejuou por quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome”
(MT 4,2)

O caminho de exercício espiritual mais intenso que iniciamos na quaresma é marcado por três pilares da iniciação bíblica e cristã, a saber: a oração, o jejum e a esmola. Discorreremos brevemente sobre o sentido do jejum.

Seguindo o modelo de Jesus, que jejuando e orando se preparou para a missão, tendo inclusive um duro confronto com o tentador, todo servo intercessor deve se preparar através desta prática de ascese espiritual.

Por que nós cristãos, já salvos por Jesus, precisamos continuar essa prática que já se encontra narrada no livro do Gênesis, quando o próprio Deus fala para Adão que ele estava privado de comer do fruto da arvore da ciência do bem e do mal? (cf. Gn 2,16-17). Porque O jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz, sendo o próprio Jesus quem falou a seus discípulos que há tipos de demônios que só são expulsos mediante o jejum e a oração (cf. Mc 9, 29).

Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. At 13,3; 14,22; 27,21; 2 Cor 6,5). Também os padres da Igreja falam da força do jejum que é capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do velho Adão e de abrir no coração do crente o caminho para Deus.

Escreveu São Pedro Crisólogo: “O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto que reza jejue. Quem jejua pratique misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o súplica”. (Sermão 43; PL 52, 320.332).

Privar-se do sustento material que alimenta e sustenta o corpo, é antes de tudo, uma ulterior disposição ouvir Cristo e para se alimentar de sua palavra de salvação! (cf. MT 4,4) Jejuar é antes de tudo uma “terapia” para a alma, pois nos disciplina contra a concupiscência da carne e dos olhos e nos conforma a vontade de Deus. Com o jejum e a oração permitimos que ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos em nosso íntimo: a fome e sede de Deus.

O verdadeiro jejum deve ser feito com discreção, sabendo antes de tudo, que devemos buscar fazer a vontade do Pai celestial (Jo 4,34). A prática do jejum nesta quaresma visa a que nos submetamos a vontade de Deus, confiando na sua bondade e misericórdia!

Gesto concreto: Aplicando um antigo hino litúrgico quaresmal para cada servo/intercessor: Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes.

(Partes extraídas do discurso do Santo Padre Bento XVI, em preparação para quaresma, 11/12/08)

Intenções Permanentes

– Pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, pelos bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos (as), pelos seminaristas, para que neste período de formação, sintam seu chamado confirmado;
– Pelo Presidente da Renovação Carismática Católica: Marcos Volcan. Pela unidade da RCC em todo Brasil, estados, grupos de oração, equipes de serviço e núcleos e com as diversas expressões carismáticas;
– Pelo Serviço Internacional da RCC (ICCRS) prestado por seus membros e pelo Conselho Latino-Americano (CONCCLAT), para que o Espírito Santo dirija os projetos e orientações do nosso movimento;
– Pelo Programas de TV da RCC: Na Canção Nova – Celebrando Pentecostes (domingo às 22 h) e Renovação em Ação na TV Século XXI aos sábados à tarde. Pelo Portal da RCC na Internet;
– Pelos Projetos de evangelização, entre eles: Centro Nacional de Formação, Celebrando Pentecostes e Projeto Amazônia. Por todos o sócios contribuintes do Projeto: EU AMO A RCC!
– Pelos poderes executivo, legislativo e judiciário, para que objetivem os valores cristãos e respeito à vida desde sua concepção, nas tomadas de decisão.

Vicente Gomes de Souza Neto
Coordenador Nacional do Ministério de Intercessão na RCC
vicente@rccbrasil.org.br