Rede Nacional de Intercessão – Janeiro/2025

Intercessor, vai e anuncia-lhes o que te ordeno!

“… fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”

Daniel 3, 18

Queridos Intercessores, estamos iniciando um tempo novo, e neste recomeço ofereçamos ao Senhor um louvor que reconhece, anuncia e proclama quem Deus é, fazendo com que Ele se levante poderosamente em nossa vida. O louvor é um dos pontos fundantes da identidade da Renovação Carismática Católica, e quando ele brota de um coração que é fiel, de um coração que é convicto do manifestar do poder de Deus, este louvor anuncia e liberta.

A palavra no livro do profeta Daniel, capítulo 3, verso 18 nos traz a resposta de Sidrac, Misac e Abdênago a interpelação do rei Nabucodonosor, que havia ordenado que ao som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda espécie de música, todos deveriam se prostrar e adorar a estátua de ouro que o rei havia levantado. Diante de tal situação, Sidrac, Misac e Abdênago que eram servos do Senhor, se recusaram a adorar a estátua erguida pelo rei, respondendo que o Deus a quem serviam podia os livrar da fornalha ardente e da mão do rei. E continuam dizendo: “E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses e nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste”, em outras palavras, os servos do Senhor estão dizendo que preferem morrer se for preciso, ao trair ao seu Deus e Senhor.

A partir do louvor, os servos em questão conquistaram o livramento da fornalha e a libertação diante da tirania de Nabucodonosor, além da conversão do próprio rei que reconheceu o poder de Deus e passou a buscá-Lo. Percebamos quantos benefícios alcançados a partir do louvor e da fidelidade dos servos de Deus. Na ocasião a Sagrada Escritura nos apresenta três pontos a serem trabalhados, e que foram fundamentais para a vitória conquistada. São elas:  Louvar – Anunciar – Fidelidade. A seguir, vamos caminhar pelos objetivos das palavras:

Louvor – o louvor é uma forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus. O louvor integra as outras formas de oração. (CIgC §2639).  O capítulo 10, no verso 24 do livro do profeta Daniel nos narra que, enquanto Sidrac, Misac e Abdênago passeavam dentro das chamas eles louvavam e bendiziam ao nome do Senhor. Atentemos para o poder do louvor que foi capaz de agir com uma força de libertação na situação apresentada. Enquanto intercessores, somos chamados a exercer o louvor como força inspiradora da nossa vida, louvando mesmo na dificuldade, nas situações mais impossíveis e até mesmo absurdas. Todas as vezes que nós louvarmos, seremos maravilhados e experimentaremos a graça de um louvor que liberta.

Anúncio – no anúncio se noticia ou se avisa por meio do qual se divulga algo que é de domínio público. O nosso anúncio é a palavra de Deus! Nós anunciamos uma pessoa – Jesus Cristo! Na palavra trabalhada nesta RNI, os servos falam de Deus, dizem que o Deus a quem eles servem pode livrá-los da fornalha ardente e, até mesmo das mãos do rei. Eles estão anunciando, eles estão proclamando quem é Deus, e os efeitos disso se seguem pela libertação da fornalha, passa pela libertação da tirania do rei, e desembocam algo humanamente impossível: O rei reconhece quem é Deus! “Bendito seja, disse, o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago. Ele enviou seu anjo para salvar seus sevos, os quais depositando nele sua confiança, e transgredindo as ordens do rei, preferiram expor suas vidas a se prostarem em adoração diante de um Deus que não era o seu.” Daniel 3, 95”.

Fidelidade – Em toda narrativa do livro de Daniel no capítulo, existe uma premissa que vai alinhavando poderosamente todos os feitos do Senhor apresentados na palavra: a FIDELIDADE! Sidrac, Misac e Abdênago demonstraram uma fidelidade inabalável a Deus, arriscando a perder as próprias vidas para que o nome do Senhor fosse glorificado. A fidelidade a Deus opera neles coisas grandiosas por não traírem e não abandonarem Aquele nunca nos abandona, e a recompensa disso está no preservar a vida física e na certeza da vida eterna escondida Nele mesmo.

Amados intercessores, neste tempo somos chamados a nos apropriar das armas tomadas pelos servos do Senhor mencionados na palavra.  O Senhor deseja operar grandes coisas em nós e através de nós, para tanto, é necessário que exercitemos a prática do louvor, a força do anúncio e a grandeza e simplicidade que há na fidelidade, pois é fiel aquele que ama e, por consequência, recebe todos os frutos desse amor. Assim como Sidrac, Misac e Abdênago somos impulsionados a sermos servos fiéis a Deus, a não O trair, a não O abandonar, a não estabelecermos outros deuses e senhores em nossa vida, a estar com Ele em oração, a orar em cada instante e a cada momento, a não trocá-Lo por outras coisas ou outras pessoas, a não renunciá-Lo e nem abrir mão Dele em nossa vida. Também somos exortados a louvar mesmo nas dificuldades, nas situações de morte, nos impossíveis que se levantam em nossas vidas. E por fim, somos convidados a fazer da nossa vida o mais belo anúncio que será possível se contemplar, pois através da força da oração, somos tomados pelo Espírito Santo, e Ele faz de nós os seus templos vivos, e ora em nós de maneira absurdamente poderosa que se faz impossível não receber esse anúncio.

Equipe de Apoio do Ministério de Intercessão – RCCBRASIL