“…saberá toda a multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança, pois o
Senhor é a guerra, e ele vos entregará em nossas mãos” (1 Sm 17,47).
 
O Senhor disse a Gedeão: “A gente que levas contigo é numerosa demais para que eu entregue Madiã em suas mãos. Israel poderia gloriar-se à minha custa, dizendo: Foi a minha mão que me livrou. Manda, pois, publicar esse aviso para que todos o ouçam: quem for medroso ou tímido, volte para trás e deixe a montanha de Gelboé”. Vinte e dois mil homens voltaram, ficando ainda dez mil. O senhor disse a Gedeão: “Ainda há gente demais. Faze-os descer às águas e ali farei uma escolha. Aquele que eu te disser que irá contigo, este te seguirá; e aquele que eu não te designar, ficará”. Gedeão fez, pois, descer o povo junto às águas e o Senhor disse-lhe: “Porás à parte todos aqueles que lamberem a água com a língua, como faz o cão, e de outro lado aqueles que se puserem de joelhos para beber”. Ora, o número dos que lamberam água, levando-o com a mão à boca, foi de trezentos homens; todo o resto do povo se pusera de joelhos para beber. O Senhor disse a Gedeão: “Com os trezentos homens que lamberam a água, vos salvarei e entregarei Madiã nas tuas mãos. Todo o resto do povo volte para a sua casa” (Juízes 7, 2-7).
 
Irmãos, observemos que a Palavra de Deus é clara, o Senhor está à procura de guerreiros e não apenas soldados. Ele está selecionando homens e mulheres com quem Ele pode contar, observando quais tinham fé, ousadia e coragem. Estas são as características básicas para ser um intercessor de fibra. O Senhor está dizendo a Gedeão para dispensar os tímidos, os medrosos, os inconstantes, os desanimados, os inseguros, e os que acham que tudo vai dar errado. Pessoas assim, nunca chegam a conhecer a plenitude da ação de Deus, não perseveram no Ministério, pois não ousam na fé; acomodam-se num padrão de vida de derrota. Vinte e dois mil homens foram dispensados. Em tempo de guerra, onde tudo se reduz, não há como contar com intercessores despreparados, de almas desérticas, que não fazem da fé sua arma de vitória; os combates são para intercessores corajosos, aguerridos, abrasados de amor e nunca para os desmotivados. Ele não se importa muito com o número de guerreiros, pois, “saberá toda a multidão que o Senhor salva, não com espada nem com lança, pois o Senhor é a guerra, e ele vos entregará em nossas mãos” (1Sm 17,47).
 
Quando o Senhor nos escolhe para Seu exército, dá início a um disciplinado treinamento, para nos tornar hábeis e adestrados para as batalhas. Por isso, a Sagrada Escritura diz: “Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestra minhas mãos para o combate, meus dedos para a guerra” (Sl 143,1). Um habilidoso soldado é formado em horas e horas de imenso e exaustivo treinamento. Ele precisa ser reeducado, se tornar hábil e disciplinado às normas e comandos. Da mesma forma, cada intercessor, combatente da oração, necessita desse tipo de adestramento nas coisas do alto. A vontade de Deus a nosso respeito é que sejamos “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6,10).
 
Intercessores, quando chega a hora do combate, precisamos estar preparados e utilizar as vestes adequadas para suportar as adversidades, o desconforto, a violência e os perigos de uma guerra. Foi com a visão da armadura de um soldado romano, que o apóstolo Paulo descreve a armadura do cristão, em Efésios 6, 14-18.
 
Portanto, alistado no exército de Cristo é necessário que o intercessor esteja revestido de cada instrumento que compõe armadura espiritual: Cinto da Verdade, Couraça da Justiça, Calçado da Paz, Escudo da Fé, Capacete da Salvação e a Espadado Espírito que é a Palavra de Deus. Na vida espiritual, precisamos assumir uma nova postura de combatentes na oração para não sermos apenas um quantitativo, mais valorosos guerreiros com quem Deus pode contar.
Conforme a ordem de Deus, Gedeão mandou 31.700 homens para casa e ganhou a guerra com apenas 300 homens. Estes guerreiros tinham olhos de profeta, visão de águia e ouvidos de pastor. Assim são os guerreiros segundo o coração de Deus.
 
Então, “proclamai isto entre nações: Declarai a guerra! Chamai os valentes! Aproximem-se, subam todos os guerreiros! Os vossos arados, transformai-os em espadas, e as vossas foices, em lanças! Mesmo enfermo diga: “Eu sou guerreiro” (Jl 4, 9-10). Amém!
 
Carlos Alberto da Silva
Grupo de Oração Jesus Aliança Eterna
Coordenador Estadual do Ministério de Intercessão RCC Ceará
 
 
 
INTENÇÕES PERMANENTES
 
1. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelos Bispos, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos (as) e pelos Seminaristas;
2. Por todas as vocações, para que o chamado de Deus seja assumido com amor e fidelidade;
3. Pelos membros do Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica – CHARIS;
4. Pelos membros do Serviço Nacional de Comunhão do CHARIS;
5. Pelo Presidente do Conselho Nacional, Vinícius Simões e sua família, e todos os membros do Conselho Nacional;
6. Pelas reuniões dos Conselhos Estaduais e Diocesanos;
7. Por todos os Grupos de Oração do Brasil;
8. Por todos os Ministérios da RCC em nível nacional, estadual, diocesano e de Grupo de Oração;
9. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesanos, estaduais e nacional da RCC;
10. Pela casa de missão da RCCBRASIL no Marajó e pelos missionários e missionárias;
11. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores;
12. Pelos eventos de evangelização da RCC no Brasil;
13. Pela situação política, econômica e moral em nosso País;
14. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo;
15. Pela libertação e paz do povo Venezuelano;
16. Pela erradicação dos vírus causadores da Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya.
 
INTENÇÕES DO MÊS
 
– Pela Reunião do Conselho Nacional da RCC, 16 a 20 de janeiro de 2021;
– Pelo Encontro Nacional de Formação-ENF, 20 a 24 de janeiro de 2021;
– Pelo fim da pandemia do Coronavírus no Brasil e no mundo;
– Pelos desempregados do Brasil, para que tenham a oportunidade de um trabalho digno.