“Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme o Senhor, achará esse amigo” (Eclesiástico 6, 16).

 

O livro do Eclesiástico ensina a reconhecer as verdadeiras amizades, aponta um caminho seguro para estabelecer esses vínculos, que alegram a alma e também ajudam a trilhar os caminhos do Senhor. No dia do amigo, vamos fazer memória de alguns santos que encontraram esse tesouro.

 

Santas Felicidade e Perpétua

Perpétua era uma jovem mãe de 22 anos, de família rica e Felicidade era a sua escrava. Elas foram presas por serem cristãs.

Na prisão, Felicidade deu à luz a uma menina e os cristãos ajudaram para que Perpétua pudesse permanecer com seu bebê durante os seus últimos dias de vida.

Receberam a comunhão antes de serem jogadas a uma vaca selvagem e morrer decapitadas em 203. Os cristãos criaram a filha da Felicidade, enquanto as tias e a avó de Perpétua foram responsáveis pela educação do seu filho.

 

São João Bosco e São Domingos Sávio

Após ser ordenado sacerdote em 1841, São João Bosco criou um oratório onde reuniu centenas de jovens para formá-los. Naquela época, um sacerdote o apresentou a um menino chamado Domingos. O santo ficou impressionado com a vida espiritual e a alegria do menino. Por isso, decidiu acolhê-lo e tornou-se seu diretor espiritual.

Em uma noite, Dom Bosco o encontrou tremendo de frio na cama e coberto apenas com um lençol. Quando chamou a atenção de São Domingos Sávio, o menino brincou dizendo: “Nosso Senhor não pegou nenhuma pneumonia no estábulo em Belém”.

Domingos morreu em 1857. Dois anos depois, Dom Bosco fundou a Ordem dos Salesianos junto com um grupo de jovens.

 

Santa Teresa d’Ávila e São João da Cruz

Teresa era uma jovem sonhadora e determinada quando fez seus votos no Carmelo, em 1536, aos 21 anos de idade. No Carmelo, percebeu que as carmelitas na Espanha e em outros lugares tinham diminuído e se converteram em um centro social para todos os que desejavam uma vida fácil e relaxada.

Quando começou a encontrar os novos conventos carmelitas, conheceu um jovem frade chamado João e depois de entrevistá-lo, convidou-o a fazer parte da reforma do Carmelo a fim de revitalizar o carisma original da pobreza e da oração.

Esses amigos também escreveram lindos poemas que são baseados em suas provações e alegrias espirituais. O mais conhecido de Santa Teresa d’Ávila é “Nada te turbe” e de São João Cruz é “A noite escura da Alma”.

 

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Fonte:  ACI Digital