No dia da caridade a RCCBRASIL te ajuda a fazer memória de alguns santos que testemunharam esse profundo ato de amor pelo próximo. Conheça um pouco da história de Santa Teresa de Calcutá, São Filipe Néri e São Vicente de Paulo.

 

Santa Teresa de Calcutá

Nascida em 26 de agosto de 1910, de família albanesa, Santa Teresa foi batizada com o nome de Gonxha Agnes. Em setembro de 1928, deixa a sua casa e entra para o Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria, em Dublin, onde recebe o nome de Maria Teresa. No ano seguinte, foi para a Índia, onde, por quase vinte anos, viveu em uma escola da sua Congregação, lecionando aos jovens ricos da região. Em 10 de setembro de 1946, Jesus revela a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”. 

Madre Teresa funda as Missionárias da Caridade, veste o sári indiano e inicia a sua nova missão entre os últimos de Calcutá: os descartados, aqueles que “não são queridos, não amados, não cuidados”. Em 1950, a Congregação é reconhecida pelo arcebispo de Calcutá.

 

São Filipe Néri

Nascido em 21 de julho de 1515, natural de Florença (Itália), Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica. Em 1535, torna-se tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Período em que também estudou com os agostinianos, filosofia e teologia. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.

Filipe e seu confessor fundaram a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade. Até hoje, São Filipe Néri é chamado de “santo da alegria e da caridade”.

 

São Vicente de Paulo

Nascido em 1581, na Aquitânia (França), Vicente pertencia a uma família pobre e religiosa. No seu tempo, a França era uma potência, porém, convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras. Diante dessa realidade, o sacerdote não ficou de braços cruzados, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; essa experiência lhe abriu para as obras da fé. Preso numa viagem, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu, depois de dois anos, sua liberdade.

Após esses acontecimentos, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo, que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).

 

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Fonte: Vatican News/ Franciscanos/ Canção Nova