O artigo abaixo foi retirado da Revista Renovação, edição nº 73. Acompanhe a Palavra do Presidente, inspirada no Evangelho de São Mateus 25, 15-30.

No evangelho de Mateus (25,15-30) há uma parábola por meio da qual Jesus apresenta três administradores. Cada qual, de acordo com suas capacidades, recebeu quantias diferentes de talentos e com eles deveriam conduzir os negócios de determinado senhor. Passado algum tempo, dois dos administradores conseguiram duplicar os valores  recebidos, enquanto o terceiro apenas escondeu a sua parte, sem nada conseguir.

O que aconteceu?

Uma leitura mais atenta nos revelará muitos detalhes, por isso, especialmente nesta época, em que as pessoas são cada vez mais avaliadas pelos resultados quantitativos de suas realizações, temos de tomar cuidado para não reforçar tal tendência desumanizante. Certamente, a história quer nos ensinar aspectos mais profundos de nossa relação com o chamado que Deus faz a cada um nós e o nível de nosso compromisso. Portanto, aos que reduzem a leitura à simples obtenção de resultados, lembraríamos uma outra história, que Jesus também contou, em que vários operários são contratados em diferentes momentos do dia e mesmo assim o último deles recebeu o salário de um dia inteiro (Cf. Mt 20, 1-16). Não se trata, portanto, da simples busca de resultados.

Sendo assim, voltemos à parábola dos talentos. O que aconteceu ali? Por que há uma diferença nos resultados? Muito simples, os dois primeiros administradores eram pessoas dedicadas!Eles trabalharam, se esforçaram e foram zelosos com os bens que receberam.

A história nos relata que as suas capacidades foram consideradas no momento da distribuição das moedas. O senhor, descrito na parábola, os conhecia, sabia o que podia obter de cada um. Os dois primeiros acreditaram que poderiam multiplicar o que tinham e não tiveram medo; o terceiro não acreditou que seria capaz, pelo contrário, ficou com medo e preferiu esconder o que recebeu.

A dedicação é uma atitude que envolve devoção, afeição ao que fazemos. Num tempo em que somos chamados a revitalizar nosso modo de sermos católicos e nossas opções pessoais pelo Senhor (Cf. Doc. Aparecida n. 13), cabe avaliarmos com qual nível de entrega temos respondido a essa convocação.

Quando estamos com nossas vidas dedicadas ao Senhor, estamos tão envolvidos, que acordamos e dormimos pensando nisso. Os obstáculos e dificuldades não nos intimidam, pelo contrário, nos revigoram, pois temos uma convicção interior de que o Senhor, ao nos confiar uma missão, conhece quem somos, o que sabemos fazer e dispensa recursos, investe em cada um para podermos realizar sua vontade neste mundo.

Nossa dedicação, portanto, se fundamenta na confiança que Ele depositou em nós. Isso revigora nossa fé e nos leva a gastar nossas vidas no chamado recebido, nos sentimos gratos e queremos retribuir, multiplicando os bens que temos que administrar.

Que o Senhor, também nestes dias de tantos projetos que acompanham a vida de nosso Movimento, possa dar a cada membro da RCC um entendimento mais profundo sobre o nível de dedicação ao que lhe foi confiado.
 
Fraternalmente,
 
Marcos Volcan
Presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL


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