Há 64 anos, a imprensa do mundo recebia um comunicado sobre o evento que transformaria a história recente da Igreja Católica: havia sido convocado um concílio, o Concílio Ecumênico Vaticano II. Em 25 de janeiro de 1959, São João XXIII anunciou este acontecimento que, diferentemente dos demais concílios antecedentes cujas temáticas permeavam questões dogmáticas, teria um escopo essencialmente pastoral.
Logo na convocação, Papa João XXIII fez uma oração que já era um prelúdio do que seria aquele Concílio que, mais tarde, ficou conhecido como o Concílio do Espírito Santo: “Renova em nossa época os prodígios, como em um novo Pentecostes”.
Apesar de seu caráter pastoral, do Concílio Vaticano II nascem duas Constituições Dogmáticas: Dei Verbum (Revelação Divina) e Lumen Gentium (Luz dos Povos), sendo que nesta segunda, o Espírito Santo é mencionado por mais de 250 vezes. Por conseguinte, ao estudar estes e outros textos conciliares, pode-se dizer que o Concílio gerou uma “renovação pneumatológica” (do grego, pneuma significa espírito) na vida da Igreja Católica.
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No livro, o autor Elvis Rodrigues aborda o contexto em que aconteceu o Concílio e detalha como estas duas Constituições Dogmáticas abordam o Espírito Santo e sua ação na Igreja. Além disso, o autor dedica um capítulo todo ao Cardeal Suenens que, após o falecimento de São João XXIII, é nomeado por Papa Paulo VI como um dos quatro moderadores do Concílio.
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