Quem nunca se encantou com a pureza e a simplicidade de uma criança ao vê-la sorrir ou simplesmente falar? Pequenos gestos, simples palavras e grandes significados que fazem a criança se diferenciar de um adulto, por sua pureza e humildade.
Incluir os pequeninos nos planos de evangelização é algo que a Renovação Carismática Católica vem desenvolvendo a cada dia por dos Grupos de Oração e Ministério para as Crianças.
Edna Maria Albuquerque é coordenadora do Ministério no estado do Rio de Janeiro e ressalta: “Somos chamados a evangelizar toda criatura. Por isso, a criança também deve receber e experimentar o amor de Jesus em sua vida.”
Cristina M. Freitas atua no Ministério para as Crianças há 15 anos em Paraíso do Norte, estado do Paraná. Além do trabalho dentro da RCC, ela é pedagoga e professora. Seu olhar como educadora confirma como a criança que recebe educação religiosa, demonstra comportamento diferenciado: “Observamos na prática a diferença da criança que frequenta atividades como os Grupinhos de Oração. Elas demonstram entendimento da fé, amadurecem mais rápido e possuem uma ligação mais forte com Deus”.
Pais como primeiros evangelizadores
A pequena paranaense Camila é prova de que os pais são os primeiros responsáveis no trabalho de evangelização de seus filhos. O pai, Rogério Dias dos Santos, conta que a filha, aos três anos e meio já brinca de fazer Grupinho de Oração com as bonecas. Ele entende que a educação religiosa não deve ser transmitida apenas pelos membros do Ministério para as Crianças, mas todos devem fazer sua parte em casa.
Outro exemplo são os irmãos Jean, de 11 anos e Ruan de 4. Juntos, eles rezam o terço com o irmão mais velho na comunidade onde moram e participam dos encontros da RCC. Jean fala que quer ser jogador de futebol quando crescer e desde já, aprendeu a driblar outros caminhos que poderiam desviar seu sonho: “Aprendi muitas coisas sobreDeus, por isso, não quero virar moleque de rua”, explicaJean.
Maria Clara Cavalini tem apenas 11 anos e já ajuda na evangelização de outras crianças. A mãe, Lêda de Souza Cavaline, considera positiva este tipo de atividade na vida da filha: “Quem ama quer o melhor para seu filho, por isso, nada mais justo que dar Jesus, Salvador das nossas vidas, à eles. As experiências negativas que vivi procurarei não errar na criação de meus filhos. Minha filha mostra que aprendeu a lição e já sabe ensinar aos outros “, ressaltou.
A Palavra de Deus e os pequeninos
Na RCC São Paulo, a experiência de levar o Evangelho aos pequenos é avaliada pela coordenadora estadual do Ministério como um grande diferencial na vida das crianças: “É nítido a transparência de Cristo no olhar, na vida e no falar de uma criança que faz no seu dia a dia a experiência do batismo no Espírito.” Para Ana Paula Silveira a prontidão da criança em responder ao que ela absorve, se deve exatamente à sua pureza de coração, o que mobiliza todos ao seu redor.
A coordenadora Nacional do Ministério para as Crianças, Hyde Flávia Lobato, também se comove com a resposta imediata que a criança dá aos primeiros ensinamentos evangélicos. “Com apenas um mês de participação no GOI (Grupo de Oração Infantil), elas já levam consigo vários amiguinhos, pais e familiares para o Grupo de Oração. Os pais comentam que seus filhos ficam mais calmos, alegres, prestativos. Realmente ‘o perfeito louvor é dado pela boca dos pequeninos que confunde os adversários!’ (Sl 8,2)”, conclui.
No testemunho dos pequenos, já podemos ver os reflexos de uma nova esperança para o mundo e sinais de que as sementes da Cultura de Pentecostes que estão sendo lançadas pelo nosso Movimento, começam a germinar, garantindo que a chama de Pentecostes chegue acesa às próximas gerações.