A pregação do coordenador do estado do Rio Grande do Sul, Paulo Mecabô, teve início com uma oração clamando a ação do Espírito Santo, por meio das promessas de Jesus sobre a vinda do Paráclito.

O pregador explicava que o grupo de oração é divido em três momentos: o núcleo de serviços, que se reúne uma vez por semana para ouvir os direcionamentos do Senhor, sobre como o grupo deve ser conduzido; a reunião de oração, que é o dia do grupo onde são acolhidos aqueles que o Senhor envia; e o último, é o grupo dos perseverança.

Os grupos de oração contêm algumas características, afirmou Paulo. Eles precisam semanalmente do batismo no Espírito Santo. Esse é um chamado dos carismáticos, a sua missão. Também é essencial o uso dos carismas, é preciso levá-los a todos os movimentos da igreja como nos ensina o Papa Francisco. Para que todos façam escolhas segundo a vontade de Deus. Outro ponto fundamental é a vida comunitária, porque o testemunho das pessoas também nos ensina. A mudança é pessoal, mas o ensinamento vem da vida em comunidade. Segundo o pregador, o grupo de oração não são só duas horas de oração por semana, mas é algo que gera mudança de vida.

Por muitas vezes, o Papa tem chamado a igreja a ser um hospital de campanha. “Vejo que hoje o que a igreja mais precisa é curar feridas. Para curar as feridas das pessoas é necessário conhecer suas histórias, feridas e nós temos conhecido a história das pessoas do nosso grupo?”, disse o pregador.

Temos um Papa que chama a igreja de hospital de campanha e depois nos convida a viver o ano da misericórdia. Nesses meses do Jubileu da Misericórdia você se encontrou com a misericórdia? É a sua ação que é a misericórdia do Pai, somos nós que mostramos essa face aos irmãos.

Características do Hospital de Campanha

Paulo explicou mais sobre o chamado do Papa dentro da realidade da Renovação Carismática Católica. O hospital de campanha é uma instalação provisória e os nossos grupos de oração devem ser essas instalações provisórias para o céu. Este ambiente é para tomarmos gosto para ir para o céu, ser o nosso caminho.

A instalação do hospital é em uma zona de conflito, assim como os grupos. Pois recebem todos os tipos de feridos. A medicina tem feito grande progresso, assim nós também precisamos progredir. Precisamos estar prontos para receber todos os tipos de pessoas e dores. E se não temos formação como saberemos cuidar das pessoas, precisamos nos capacitar, ressaltou Paulo.

O pregador chama a atenção a mais uma característica comum do hospital e dos grupos de oração, “o hospital de campanha sempre se instala depois de uma batalha, para receber os feridos. Os grupos devem agir da mesma forma, é necessário estar atentos para as necessidades das pessoas e assim ser misericordiosos”.

A oração final foi conduzida com base na palavra de Tobias 4, 1-2 e os participantes foram convidados a pedirem a graça de ser misericordiosos e ao mesmo tempo já sairem com o modo de agir transformado.

No encerramento do momento Dom Alberto Taveira, assessor eclesiástico da Renovação Carismática Católica do Brasil, deixou uma mensagem aos participantes. “Quero pedir que ninguém jogue fora qualquer minuto que seja, porque a graça de Deus está sobre nós, não temos direito de desperdiçar nada, pois tudo tem valor de eternidade”.

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