Leia a mensagem do coordenador nacional do Ministério Jovem, Márcio Zolin, à juventude do Brasil, convidando a um tempo de preparação espiritual ao Encontro Nacional de Jovens 2009 (ENJ), que acontece nos dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro, em Serra (ES). Em seguida, o primeiro texto para reflexão, oração e estudo.

Queridos sentinelas, estamos nos aproximando do ENJ 2009 e é uma alegria sentir que a hora de estarmos juntos está se aproximando.

Creio que estamos vivendo a primavera de Deus em nosso ministério e na RCC. Mas, quero pedir a Deus que este tempo se estenda até nós. Convido a todos a levantar um grande clamor ao Senhor pedindo esta graça em nossas vidas e sonhos.

Irmãos, passei este fim de semana em casa e foi providencial poder parar e rever algumas coisas, pessoais e também do ministério. Percebo a necessidade e a importância de, como discípulos, estarmos unidos. Mas para que esta unidade aconteça, temos que abrir mão muitas vezes de interesses pessoais. É o Amor de Deus que gera unidade em nós. Esse amor se esvazia de si mesmo. Para vivermos esta primavera de Deus em nossa vida, temos que nos esvaziar de nós mesmos.

A missão que Deus nos concedeu está em nosso coração. Não é tempo de descansarmos e deixarmos de lado. Clamemos ao Senhor Jesus a graça do verdadeiro amor, para que a unidade aconteça no Ministério Jovem!

Quero partilhar esse conteúdo abaixo com vocês e pedir que esse texto sirva de reflexão, oração e estudo em preparação do ENJ 2009.

Temos muitos questionamentos quando falamos de juventude carismática, e uma delas é “Como um jovem vive a Cultura de Pentecostes?”. Creio que esse texto vai nos ajudar a entender o chamado de Deus para cada um de nós e, é claro, a dimensão de nosso sim, para que vivamos plenamente o Apostolado do Espírito Santo.

Toda semana, vamos enviar um texto em preparação ao Encontro Nacional de Jovens 2009. Também teremos algumas ações que, durante esta semana, vamos partilhar para nos prepararmos espiritualmente para o ENJ 2009.

Abraço fraterno!

Márcio Zolin
Coordenador nacional do Ministério Jovem

Duas palavras que caminham juntas: discípulos e missionários

Dom Alberto Taveira presidiu a Santa Missa da sexta-feira do Congresso Nacional de 2009. Sua homilia foi centrada no tema “discípulos missionários”.  O Bispo começou falando sobre a importância do testemunho de vida: “As pessoas desejam seguir mais quem é testemunha do que quem é mestre, e quando seguem os mestres é porque esses mestres também dão testemunho.” E questionou: “Alguém tem vontade de percorrer o rastro que você deixa? (…) Aquele que é discípulo de Jesus se encontra com a luz e não tem medo dessa luz, deixa que as trevas sejam iluminadas. Deixando-se iluminar essa pessoa se torna também como o Evangelho pede: luz, sal, fermento. Essa pessoa marca os lugares, as outras pessoas e os acontecimentos.”

Ao falar sobre o discipulado, citou características dos que seguem Jesus:  “O discípulo pergunta onde Ele mora e ouve: ‘vem e verás’;  o discípulo tem a coragem de perguntar ao Senhor o que precisa fazer para segui-Lo;  o discípulo diz: ‘te seguirei aonde quer que vás’, e ouve do Senhor: ‘o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça’.”

Explicou as condições para quem deseja ser, de fato, discípulo: “É deixar tudo, colocar em segundo plano a sua vida, sua famílias, seus afetos, os seus bens, a sua própria vida. O discípulo se dispõe a derramar o seu próprio sangue, como Nosso Senhor Jesus Cristo.”

O Bispo também falou do que significa declarar o Senhorio de Jesus: “Dizer que Jesus é o Senhor, ser discípulo Dele, significa, dizer a você mesmo e a quem quer que interesse: ‘essa terra do meu coração tem dono!  Ele é o Senhor! Ele é o proprietário! Quando a Virgem Maria recebeu o anúncio do Anjo e  disse ‘eis aqui a serva do Senhor’, ela perdeu toda a possibilidade de decidir qualquer coisa fora do plano de Deus’”.

Dom Alberto voltou a chamar a atenção sobre o testemunho, lembrando que aquele que segue Jesus, não suja suas mãos com a iniqüidade, nem usa as mesmas armas do mundo. Não se corrompe, mesmo que tenha prejuízos. Mas explicou que ser reto não significa ser tolo e que a simplicidade deve estar aliada à inteligência e a prudência. Por isso aconselhou todos a serem competentes em tudo que fizerem.

E pediu, como uma graça especial a Jesus desta Missa, a perseverança para todos, sem exceção, até o fim:  “Queremos ter a alegria de um dia no céu podermos olhar uns para os outros, dizendo ‘valeu aquela Missa para podermos perseverar até  o fim. Povo de discípulos, povo de escuta da Palavra, povo de missionários, povo de inteligência, de coração, de sobriedade, de retidão. É este o povo que a RCC é chamada a formar, conduzido nada menos do que pelo Espírito Santo de Deus”.

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