Ao longo das últimas semanas, o Portal RCCBRASIL publicou uma série de testemunhos de brasileiros que estiveram em Uganda, na África, para participar do Encontro Mundial da Família Carismática e também de outras experiências no continente africano. Leia agora, o último relato da série partilhado por Giovanna Caseli de Cuiabá/MT.

“Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra.” (Salmo 120, 1-2).

Inicio o meu testemunho com este versículo bíblico, pois assim sinto grande esperança, em meu coração, de que o Senhor socorrerá este povo africano, que mora na montanha de Mwizi. Durante a primeira Missa que participamos com o povo desta vila, ouvia, por várias vezes, o Senhor me dizendo: “Este é o meu povo”.

Tivemos a oportunidade de realizar missões, ao longo de três dias, em Mwizi, junto com as missionárias da RCCBRASIL, Rita de Cássia e Fabiany Silva, que já estão em Uganda há um ano e sete meses.

Visitamos as crianças do Projeto Kareebi, fomos às casas de algumas delas, rezamos pelos doentes, participamos da Santa Missa, com alunos adolescentes de uma escola católica, cuidada pela Paróquia de Mwizi. Confesso que tocar nas chagas do Senhor durante esses dias não foi fácil. Muitas são as necessidades desse povo. Mas a certeza que há em meu coração é que o socorro virá da parte do Senhor.

altCom os olhos da fé, vejo grandes maravilhas se realizando nesse lugar. E o Senhor já começou a fazer. Esse foi o lugar que Deus reservou para a RCC do Brasil realizar um trabalho missionário. Creio que, em pouco tempo, já poderemos testemunhar muitas transformações sociais inclusive, pois o Senhor está agindo poderosamente.

O que mais tocou o meu coração nessa experiência missionária foi conhecer uma face do povo africano que o mundo não conhece. Temos uma visão distorcida da África. As necessidades são muitas, é verdade. Mas a fortaleza e a alegria deste povo são tão contagiantes que não consegui ficar parada no que há de dificuldades e desafios.A acolhida com que vivemos lá nesses dias é inexplicável. Como fui amada pelo povo de Uganda!

Quando tocamos as chagas do Senhor, somos curados, libertos e salvos. E, com certeza, fui tocada poderosamente pelas chagas do Senhor.Vivi situações totalmente diferentes do que vivo no meu cotidiano, que me exigiram desapego e abandono total em Deus. Descobri que preciso de muito pouco para ser feliz. Aprendi que a verdadeira felicidade vem do Nosso Senhor. Nenhum bem material, nenhuma segurança humana, nos garante a felicidade.Aprendi que mesmo vivendo momentos muito difíceis em nossa vida, no Senhor encontramos alegria para continuar a viver.

altDurante esses dias, em Uganda, o nosso grupo de brasileiros teve a oportunidade de conviver com um angolano chamado João Francisco. Durante uma conversa que tive com ele, perguntei: ‘João, como podemos ajudar este povo de Mwizi?’ Ele rapidamente me respondeu, sem muito pensar: ‘Fazendo o que estamos fazendo aqui durante esses dias, levar Jesus para eles, pois com Jesus, temos tudo’.

Devemos fazer um trabalho social com eles? Sim, com certeza. E já estamos fazendo, através do Projeto Kareebi, possibilitando que 53 crianças de Mwizi possam retornar a escola. Mas o nosso objetivo missionário em Mwizi, é levantar um povo cheio do Espírito Santo, que viva a Cultura de Pentecostes. Devemos levar o Batismo no Espírito Santo a este povo!

Somente assim, tudo poderá ser mudado, a partir deles mesmos. E isto é urgente. Já começamos, mas o Senhor tem pressa. Termino dizendo a você que lê este testemunho agora, ajude-nos na realização desta missão em Mwizi. Divulgue em seu Grupo de Oração. Colabore concretamente depositando recursos financeiros para o fundo missionário da RCCBRASIL. Se eu e você fizermos a nossa parte, com certeza, em pouco tempo, testemunharemos grandes maravilhas se concretizando. Precisamos nos unir em prol desta missão, pois a união faz a força.

Com certeza, esta foi a melhor experiência missionária que já vivi. Voltei para casa, transformada pelas chagas do Senhor. Obrigada Jesus!”.

 

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