Cyril John, o vice-presidente do ICCRS (Serviços para a Renovação Carismática Católica Internacional) e presidente da Comissão de Intercessão da RCC internacional, no começo da sua segunda colocação deste sábado (27), chamou os intercessores a compartilharem as experiências vividas neste encontro, tanto para os amigos, quanto nos blogs e redes sociais da RCC. Atentou também sobre a forma em que se tem intercedido.
O primeiro questionamento do indiano foi sobre a frequência que devemos ter nas orações. Como São Paulo nos exorta em 1Ts 5, 17, “orem sem cessar”, é preciso que sejamos intercessores o tempo todo. Contudo, coloca-se os afazeres e as ocupações do dia como uma dificuldade e assim se questiona sobre como rezar 24 horas por dia. John exortou dizendo: “oferecei tudo como intercessão”, conforme 1 Co 10,31. Ele ainda partilhou que, em todas as manhãs, ele acorda e diz a Deus: “Senhor, eu ofereço tudo o que eu fizer para a sua glória”.
O pregador alertou ainda que, sempre que for possível, é preciso que se ore e também se aprenda a rezar. Em momentos em que se está cozinhando, tomando banho, no ponto de ônibus ou com insônia, é válido que se aproveite para rezar. “Nosso coração precisa estar desejoso pela intercessão, temos que querer estar aberto e receber desta graça”, motivou.
Segundo Cyril John, existem várias formas de se interceder, uma delas é a oração tradicional. Outra forma é a oferta como os terços, missas, jejuns e uma das mais belas formas, que é o sofrimento, quando se oferece a dor por uma intenção terceira. Temos também o Cerco de Jericó que “é uma arma muito poderosa na batalha espiritual”, afirmou citando Js 6, 1-5.
O pregador citou a experiência vivida pelo grupo “40 dias pró-vida” que vai orar em frente a clínicas de aborto, conseguindo fechar muitos estabelecimentos e salvar muitas vidas através do poder da oração. Cyril ainda partilhou da experiência da Escola de intercessores, onde propôs aos alunos a vivência de ir ao local interceder.
Mas, além do se colocar a serviço, é preciso ter fé. “A pessoa sem fé não alcança nada”, exortou Cyril, “e um intercessor precisa clamar com fé”. Mesmo que a fé seja do tamanho de um grão de mostarda, mas for verdadeira, ela será capaz de mover montanhas.
Jesus deseja operar milagres, proclamou o indiano, mas é necessário que Ele veja a nossa fé e pode ser a maior montanha que exista naquele lugar, Ele a irá mover, mas pela sua crença no que se pede. “É necessário crer na Palavra e orar com fé”, confirma Aldora Souza Marcelino, do Grupo de Oração Águas Profundas da Paróquia Verbo Divino, Santo Amaro/SP.
O pregador também ensinou que a oração com fé precisa ser expectante. E que ter fé é orar com expectativa, seja qual for o pedido, saber que ele será alcançado. “Muitas vezes não somos atendidos pois a nossa oração tem carecido dessa certeza de que ela será alcançada. As curas, os milagres e as libertações irão acontecer a partir do momento em que a intercessão for verdadeira e com fé, pois Deus está desejoso de responder aos nossos pedidos”, afirmou. Confirmação ressaltada pela intercessora do GO Águas Profundas, Santo Amaro/SP, Josimeiri Sacco Macciantelli: “Tive a certeza de que Deus me ouve, está atento a minha oração, tem poder para atende-la e quer isso, só precisamos pedir com fé”.
Finalizando sua pregação, disse que o intercessor profético precisa ter fé e acreditar naquilo que Deus pode fazer a vontade de Deus. A partir do pedido esperançoso de um intercessor, pode se manifestar ainda mais o poder de Deus e se contemplar a vontade do Senhor, que é realizar maravilhas na vida daqueles que o pedem. “O intercessor profético com fé é possível mover montanhas e não é simbolicamente, é preciso crer e Deus fará”, finalizou.