Conheceremos hoje, o depoimento de Suzy Lameu. Ela é membro do Grupo de Oração Salve Maria, na Paróquia Santa Bertilia, em Curitiba/PR e participou das três etapas da Escola Nacional de Formação para Líderes e Missionários. Suzy vai nos relatar sua experiência na escola a cada uma das etapas.

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7,7-8).

Posso dizer que cheguei à Escola Nacional de Formação por escolha de Deus. Eu já conhecia a Escola, tinha ouvido falar da primeira edição, mas não imaginava um dia participar.

Fiz a minha primeira etapa da Escola em janeiro de 2011, em Curitiba/PR, na sua segunda edição, e foi pra mim um divisor de águas: sei quem sou antes e depois da Escola, e há uma grande diferença.

Na primeira etapa aprendi principalmente a viver em comunidade. Foram 10 dias de convivência muito intensa, onde desabrocharam nossos defeitos e qualidades, mas também onde repartimos aprendizado, trocamos experiências já vividas e aprendemos muito com tudo, também com nossos erros.

A formação é muito intensa e cansa rápido. Acordamos cedo, temos o dia cheio de aulas e dormimos tarde. Por isso, aprendemos também a administrar o nosso tempo e organizá-lo, aprendemos a organizar nossa vida de oração, para ainda sobrar tempo pra vivência fraterna, um aspecto muito marcante nas três etapas.

A segunda etapa foi em Araucária, também no Paraná, em julho de 2011, onde uma das coisas que mais aprendi foi a responsabilidade, assumir um compromisso, uma missão, e cumpri-la da melhor maneira possível, afinal são vidas envolvidas na nossa missão, é Deus que quer se revelar através de nós.

Os laços de amizade ficam bem mais evidentes. Aprendi a admitir que preciso do outro e que não posso fazer tudo sozinha.

Para a terceira etapa (estágio missionário), escolhi a Casa de Missão de Canas/ SP. Passei 15 dias morando na casa junto com outros sete missionários, Beto Bernardi, nosso formador, e Renata Fabian, coordenadora da casa.

Foi a etapa mais especial, a convivência foi ainda mais intensa e boa, mas também mais difícil. Fizemos missão porta-a-porta por toda a cidade e tive a graça de vivenciar uma missão nova, diferenciada, em conjunto com a paróquia. Não só pregávamos o Querigma, como também entrávamos na vida das famílias e buscávamos conhecer suas necessidades, trazendo-as para perto.

Pregamos e conduzimos os Grupos de Oração da cidade e, depois de cada missão, fazíamos a avaliação, que para mim foi também muito importante, o momento de maior crescimento nesta etapa.

No geral, pude perceber lentamente minha mudança durante e depois de cada etapa da escola. Voltarei a fazer a Escola, desde o início, sempre que possível, e recomendo aos irmãos deste Movimento lindo, que se armem com a formação: é o que nos sustentará quando tempos difíceis chegarem.

 

 

 

 

 

 

 

 

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