A primeira manhã do XXXIV Congresso Nacional da RCCBRASIL foi marcada por momentos de louvor, oração de perdão e pregação. O evento conta com a participação de aproximadamente dois mil carismáticos de todo o Brasil, além de sacerdotes, religiosos e membros do Conselho Nacional do Movimento Eclesial.
Após a oração do Santo Terço, Luciana Neves, secretária geral do Movimento e Vicente Gomes, coordenador nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação ministraram uma oração voltada para o perdão e o arrependimento. Em seguida, Vinicius Simões, presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL e os presidentes estaduais entronizaram um crucifixo e o colocaram no centro do palco do congresso. “O Senhor está em nosso meio e renova o Seu amor. Ele revogou as sentenças sobre nós”, afirmou Vinicius.
A primeira pregação do Congresso foi ministrada pelo Padre Eduardo José, sjs e teve como tema: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nEle crer não pereça” (Jo 3, 16). O padre iniciou questionando: “Qual é a maneira de Deus amar? Uma vez que Jesus nos foi dado na cruz, nada há mais de separação entre o céu e a terra. Nada mais pode nos separar do amor de Deus”.
Em seguida, padre Eduardo explicou a dinâmica do amor da Trindade por todos nós, fazendo uma relação entre as leituras de Gênesis 1 ao 3, Jeremias 31,3 e João 3, 16. “É na conversa íntima de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo que o homem foi pensado. O homem não foi criado fora da Trindade. Ele foi pensado por Deus para ser uma janela de eternidade”, ressaltou.
Por fim, usando a tradução hebraica da Bíblia, Padre Eduardo enfatizou os tipos de amor com que Deus ama a humanidade. “O homem foi pensado no amor hesed (amor de misericórdia) e agora Deus ama no amor rahamim (amor de entranhas). Deus nos ama não por aquilo que nós podemos produzir, mas por aquilo que nós somos. É um amor que contorce as entranhas. Ele quis se fazer homem para experimentar a nossa dor. Nós somos tão necessitados que Ele se inclina para nos amar (amor het)”, explicou.
