Na Sexta-Feira Santa toda a Igreja fixa o seu olhar na Cruz do Calvário. Cada fiel, membro do Corpo Místico de Cristo, busca meditar o mistério do supremo amor do Senhor Jesus Cristo, responsável pela redenção da humanidade.
Para os cristãos, a Sexta-feira da Paixão de Cristo é um dia de reflexão e penitência, em que, ao relembrar a experiência de Jesus pela salvação da humanidade busca-se uma conexão com a espiritualidade. “Para viver adequadamente este dia, é preciso mergulhar no mistério de amor, de sofrimento, de redenção e de misericórdia de Cristo. Somos convidados ao silêncio orante e reflexivo, ao jejum e abstinência, à oração profunda, à escuta e renúncia das distrações, explica Francisco Elvis Rodrigues Oliveira, Coordenador do Conselho Editorial RCC Brasil.
Nestes dias específicos, a “estética” litúrgica evidencia que a igreja está vivendo e celebrando um tempo diferente. Como de praxe não há a celebração da Santa Missa, a Igreja não conta com seus ornamentos cotidianos e o tabernáculo com a porta aberta fica vazio como se estivesse de luto. Entretanto, como explica Elvis, não se trata de um dia de luto, “mas de um dia para ser vivido em profundo e solene respeito diante do mistério da morte do Senhor. Meditamos a Paixão do Senhor, adoramos a Santa Cruz, ao mesmo tempo em que comemoramos a origem da Igreja do lado de Cristo e, junto com a Igreja, intercedemos pela salvação do mundo inteiro”.
Na Renovação Carismática Católica a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo está continuamente presente na estrutura querigmática dos grupos de oração, dos seminários de vida no Espírito Santo, sempre meditando e anunciando este evento central da fé cristã. “Como Carismáticos, celebramos na sexta-feira da Paixão o que o querigma nos convida a viver: O grande amor que Deus teve por nós, mesmo sendo indignos, pecadores, de enviar Seu Filho único para morrer em nosso lugar, libertando-nos do pecado e da morte e, pela fé e conversão, iniciemos uma vida nova, tendo Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, pela força do Batismo no Espírito Santo”, exorta padre Heldeir Gomes Carneiro, da Arquidiocese de Palma e assessor eclesiástico do Brasil no CONCCLAT