Com o tema “Obras de Misericórdia Espirituais”, Frederico Mastroangelo, atualmente coordenador nacional do Ministério de Formação da RCC, iniciou sua pregação dizendo que o Senhor tem uma missão para cada um e Ele capacita seus eleitos.

Na Misericordiae Vultus, bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Papa Francisco escreve que somos chamados a viver a misericórdia, porque primeiro Deus usou de misericórdia para conosco. E essa misericórdia que o Papa nos convida, age na vida do irmão através da experiência que fazemos com o Senhor, de forma que ela transborde para o outro. No mesmo documento, o papa também pede que o povo reflita sobre as obras espirituais de misericórdia.

Frederico seguiu com a leitura em São Mateus em que cita algumas ações da misericórdia, como a reconciliação “[…] vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.” (Mt. 18,15) e o perdão, quando Pedro pergunta sobre o perdão e Jesus responde “[…]Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 22). Ele enfatizou que a Sagrada Escritura foi inspirada pelo Espírito para responder às questões vividas pelas comunidades locais e, é certo que as comunidades poderiam estar vivendo a incompreensão dessas ações.

O pregador destacou a definição das obras de misericórdia, presente no Catecismo da Igreja Católica, que diz: “As obras de misericórdia são as ações caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com paciência.” (CIC 2447). Introduzindo a respeito da primeira obra, ensinar, Frederico exorta que não é somente uma transmissão de conteúdo, mas transformar a formação em um encontro pessoal com Jesus. Aconselhar, consolar e corrigir os que erram, também são ações que devemos nos preocupar e, nos questionou se ainda há disposição e tempo para realizá-las. Citou também I Tessalonicenses 5, 15, que faz referência à paciência para com o próximo.

Nos momentos finais da pregação, Frederico falou que somos convidados pelo Senhor a praticarmos as obras de misericórdia. E o exercício das mesmas comunica graças a quem as pratica. É preciso contar com o auxílio de Deus para sermos misericordiosos.

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