Quinta-feira (26/01/17)

O Workshop teve início dia 26/01/2017 com um momento de louvor conduzido por Valdo Braga e Sandra Calixto (coordenadores nacionais do Ministério para as Famílias) com a Palavra de Deus no livro dos Salmos 143, em que o Senhor nos convocava a entoarmos um louvor quebrantador, percebendo que as dificuldades, os problemas, as situações difíceis vividas precisam estar em nossas vidas abaixo do poder soberano de Deus.

Anderson Jônio e Jacqueline Porto, do Distrito Federal, trabalharam com o tema: “Que ele cresça e eu diminua”, iniciou-se a formação levando-nos a entender que o tema é um rema para o Ministério, pois a medida que Ele cresce e eu diminuo permito que a ação poderosa de Deus se manifeste na vida das famílias.

Sendo essa verdade revelada pelo evangelista João, no capítulo 3 versículos 29 e 30, quando diz: – “Nisso consiste a minha alegria que agora se completa. Importa que ele cresça e eu diminua”. Precisamos entender a partir do ser família o nosso chamado, assumir a missão a qual nos foi confiada: resgatar famílias para Deus. Os irmãos que vão aos nossos Grupos de Oração não podem olhar para nós e achar que somos super homens, não enfrentamos dificuldades, passamos por problemas de ordem social, econômica e que eles por não terem ainda uma “família perfeita” estão condenados.

Faz-se necessário imitar Jesus em duas características: A primeira característica está relatada em Filipenses 2,  ‘humildade’ consiste em saber quem sou; saber qual a minha missão e saber vive-la. É falsa humildade fugir do seu chamado, humildade é viver a verdade do chamado. Essa por sua vez nos faz crescer no relacionamento com Deus.

A segunda característica é a mansidão. Jesus relaciona a humildade e a mansidão “vinde a mim todos vós que estais cansados e Eu vos aliviarei”. A mansidão permite que Deus aja em nós.

Zacarias e Izabel viveram a mansidão e a humildade sendo conhecedores de suas misérias ambos eram justos diante de Deus. E a ação misericórdia do Pai os envolve permitindo uma gestação mesmo diante da idade avançada e da infertilidade de Izabel. Finalizando a formação, Anderson e Jacqueline partilharam um pouco do seu testemunho sobre sua filha Helena que hoje contempla a face de Deus.

Sexta-feira (27/01/17)

No dia 27/01/2017, na parte de manhã, o casal Carlos Eduardo e Andréia Zanon(Coordenadores Estaduais do Ministério para as Famílias de Goiás) nos conduziu a uma via oracional utilizando a parábola do Bom Samaritano e oramos sob a ótica da família como: “Ministério de amor”, que vai ao encontro do outro e cuida de suas feridas.

A dimensão da acolhida e pastoreio tema da nossa segunda formação foi trabalhada por Edvan Ricardo, servo do Ministério de Promoção Humana, do Estado de Tocantins. A acolhida e o pastoreio começam na família que é uma escola para que sejam vividas. Deus quis estar em uma família com pai e mãe. Precisamos acolher bem o cônjuge, para isso o bicombustível do casamento (“eu te amo” e “me perdoe”) tem que ser exercitado rotineiramente. “Eu te amo” todos os dias e o “me perdoe”, quando não quero ter razão. Isso é acolhida dentro de casa.

A acolhida exercitada dentro da família nos dá subsídios para trabalhar a dimensão da acolhida e pastoreio na missão de evangelização dentro dos Grupos de Oração.

Os participantes foram exortados a conhecerem as pessoas e não deixarem-se levar pela primeira impressão. O pastoreio nos leva a acompanhar de perto, buscar e conhecer as famílias que muitas vezes estão participando do Grupo de Oração; escutar atentamente para compreender a realidade e abraçar, permitindo que a mesmo sinta o abraço de Jesus.

Na seqüência Valdo e Sandra (Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias) abordaram sobre: “A realidade e os desafios da família”. Iniciaram asseverando que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o a existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor. No plano de Deus Criador a família descobre não só a sua “identidade” o que “é”, mas também a sua missão, o que ela pode e deve “fazer”. A família sem amor não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como uma verdadeira comunidade de pessoas.

Dentro da realidade de família abordou-se: o individualismo (aos poucos nos afastamos do plano original de Deus “viver em comunidade”, temos dificuldades de nos relacionarmos entre si), a competição (por vezes somos tomados por um “falso espírito competitivo” que vem agindo em nosso campo de missão e nos coloca uns contra os outros. A palavra de I Coríntios 3,21: “ Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso” nos iluminou e nos remeteu a uma profundo reflexão de nossas atitudes) e a busca exagerada pelo ter, ser e prazer (a palavra de Colossenses 3,1: “Se portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” provocou em nós o desejo de pensar antes de agir).

Por fim destacaram-se alguns desafios da família, onde foi comentado sobbre a necessidade de viver a misericórdia de Deus dentro do Grupo de Oração. Ninguém pode ser condenado pra sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho. Temos que nos voltar para algumas realidades presentes na sociedade: casais de 2ª união; filhos portadores de necessidades especiais e filhos homossexuais. Encerrou-se com momento de oração convocando todos os presentes a deixarem-se conduzir pelo Espírito Santo ao seu mover.

A última formação “O Espírito Santo descerá sobre ti”, feita pelo Padre Carlos Alexandre do Distrito Federal, iniciou levando-nos a entender a abordagem do livro: Vem, Espírito Criador! – Meditações sobre o Veni Creator, de Frei Raniero Cantalamessa, quando por vezes pedimos o Espírito Santo e não confiamos.

É uma promessa de Jesus que há de se realizar nas nossas vidas, pois é Jesus que nos garante essa realização. Precisamos amar Jesus para receber o Espírito Santo “… se me amais guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco, (João 14, 15-16).

Assim sendo, há uma necessidade de escutar as famílias fragilizadas. Exortou-nos dizendo: “Casal que adora Jesus no véu do sacramento não se separa”.

Finalizando houve um profundo momento de oração com os casais, em que um cônjuge orava pelo outro.

 

Moções para o Ministério para as Famílias

Salmo 143, 14-15: “Não haja brechas em nossos muros, nem ruptura, nem lamentações em nossas praças. Feliz o povo agraciado com tais bens; feliz o povo cujo Deus é o Senhor”.

Êxodo 23,20: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”.

Confira a galeria de imagens completa do evento acessando rccbrasil.org.br/imagens.

 

 

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